Prolixidades de um ministro
15/08/12 18:24 Como fala Celso de Mello! Há uns 15 minutos ele se estende sobre assunto preliminar levantado por Joaquim Barbosa, sobre o qual a maioria dos outros ministros já está de acordo.
Barbosa considerou que algumas arguições dos advogados de Breno Fischberg, Marcos Valério e Enivaldo Quadrado continham termos ofensivos a ele, Joaquim Barbosa, e ao tribunal.
Pedia que se encaminhasse ofício à OAB sobre eventual falta de respeito dos advogados.
A maioria defende que não se encaminhe ofício nenhum, embora se solidarize com Joaquim Barbosa.
Celso de Mello diz que “Não me preocupa a angústia do tempo”. E assim lê longamente suas considerações sobre o legítimo mandato profissional do advogado.
Não é só isso. Antes, discutia-se se o cronograma fixado no começo do processo seria seguido. Previa-se que a sessão de hoje seria só para as falas da defesa. Depois, decidiu-se que Joaquim Barbosa poderia começar a ler o seu voto, uma vez que sobrava tempo.
Celso de Mello desenvolve suas reflexões sobre a existência de um calendário, “que delineia um itinerário no tempo, estabelece um roteiro cronológico que confere racionalidade à ordem ritual que define a marcha deste processo.”
segundo a coluna da monica bérgamo, o ministro celso de mello estaria preparando sua aposentadoria. vamos torcer!!!
ou ele se cansa ou todo mundo morre de exaustão! rs
Sou telespectador assíduo dos julgamentos do STF, porém, quando chega a vez de Celso de Melo votar, eu mudo de canal imediatamente. É insuportável vê-lo falar todas as vezes de todas as constituições anteriores, inclusive a do Império…não vejo a hora em que ele se aposente e nos livre de tanta prolixidade.
Retrato acabado da Justiça brasileira. Extrema preocupação formal, nenhuma preocupação com a efetiva realização da Justiça. Por não haver “angústia com o tempo” é que processos não terminam nunca.