Segunda condenação de Pizzolato
22/08/12 16:15O princípio que rege a administração pública é a motivação do ato. É preciso justificar por que determinado gasto está sendo feito, diz Lewandowski. Os adiantamentos feitos pelo BB à agência de Marcos Valério não apresentavam nenhum documento que os embasasse. Não houve prova de que a DNA realizou os 93 projetos de publicidade previstos pela Visanet.
A Polícia Federal diz que as notas fiscais apresentavam-se como sendo de “custo interno”, não de contratação de outros serviços. Havia curto intervalo de tempo entre a solicitação e a realização dos serviços, por exemplo. Foram impressas 80 mil notas falsas, e emitidas dezenas de notas falsas.
Testemunho de gerente do núcleo de mídia do BB ratifica a ocorrência de delito. O núcleo era subordinado à diretoria de marketing. O controle da verba publicitária era da testemunha. Campanha Visaelectron em 2003. A testemunha tinha de atestar se a campanha tinha sido realizada. O adiantamento já tinha sido feito. Mas a campanha nunca foi veiculada, e o diretor de mídia da própria DNA declarou que a campanha não seria veiculada. Que se apresentariam notas frias, as quais foram mais tarde destruídas, como noticiado pela imprensa na época. A testemunha teve medo de ser demitida e nada falou. O depoimento se coaduna, e reforça o que foi consignado nos laudos policiais. A CGU, Controladoria Geral da União, também confirma as irregularidades cometidas por Pizzolato. Mostra graves irregularidades escriturais nos documentos de Marcos Valério. Variação –vejam que impressionantes esses números—entre a contabilidade original e a retificadora de mais de 200% na SMP e B e na DNA. Milhares de transações foram ocultadas.
Está demonstrado que Marcos Valério, em conluio com Henrique Pizzolato, apropriou-se de bens do Banco do Brasil.
A condenação do Deputado João Paulo Cunha pelo Ministro Joaquim Barbosa é a mais exdrúxula que se viu no STF ao afirmar que a
SP&B de Marcos Valério, sublocou as verbas repassadas pelo Congresso para outras Empresas e o que que há de errado nisso:
-Quem faz as propagandas são as emissoras de Rádio, TV, Jornal, Internet e outras mídias, então as agências de propaganda naturalmente repassam as verbas para estas mídias. Só na pouca inteligência do Ministro que o Deputado João Paulo Cunha teria alguma responsabilidade nestes atos claros e legais.