Arrependimentos terminais
02/01/13 03:00Poderia ser uma boa ideia para o final de ano. Em “Antes de Partir” (editora Jardim dos Livros), uma cuidadora especializada em doentes terminais fala do que eles mais se arrependem na hora de morrer.
A época, como se sabe, é boa para arrependimentos e resoluções, e não sofro especialmente de medo quando se trata de temas trágicos. Se alguém, como Bronnie Ware, aguentou tratar de pacientes desenganados por muitos anos, não seria impossível prestar um pouco de atenção no que ela quis contar.
Infelizmente, “Antes de Partir” acaba se revelando um livro de autoajuda, não muito diferente das dezenas que existem por aí. Às vésperas da morte, as pessoas com quem Bronnie Ware conversou não têm muito de notável a dizer.
Há cinco arrependimentos básicos, cada um dos quais explicado e reexplicado em capítulo próprio.
“Não deveria ter trabalhado tanto”, diz um dos pacientes. “Desejaria ter ficado em contato com meus amigos”, lembra outro. “Desejaria ter a coragem de expressar meus sentimentos”, confessa um terceiro. Outro alerta: “Não deveria ter levado a vida baseando-me no que esperavam de mim”.
Por fim, a chave de ouro: “Desejaria ter-me permitido ser mais feliz”. Claro que, nesse nível de generalidade, tudo se equivale. Mas esses arrependimentos também dizem um bocado sobre o tipo de personalidade mais comum em nossa época.
Há cem anos, ou 50, quem sabe, sem dúvida seriam outros os arrependimentos terminais. “Gostaria de ter sido mais útil à minha pátria”, diria alguém. “Gostaria de ter deixado um patrimônio maior para meus descendentes”, poderia suspirar o pai de família. “Deveria ter sido mais obediente a Deus”, confessaria um terceiro.
Ideias de autosacrifício, de dever, de empenho na construção do futuro da comunidade, tudo isso compunha um tipo de personalidade sem dúvida mais rígido e convencional, para quem os conceitos de honra, de virtude e de disciplina ainda faziam sentido.
É o que desaparece nos arrependimentos contemporâneos. Menos do que morrer com a sensação do nome limpo e do dever cumprido, morre-se com a sensação de um ego insatisfeito.
A insatisfação existe porque o ego, afinal, é insaciável. Por mais que eu me dedique a ser feliz em cada momento, a ser sincero com meus desejos, a fugir das obrigações, sempre vou achar que não me dediquei o bastante a mim mesmo. A vida autocentrada será, desse modo, inevitavelmente frustrante. Mais que isso, vida e frustração se tornam sinônimos. Quando o paciente terminal reclama de não ter pensado mais em si mesmo, ele no fundo está reclamando apenas de não estar podendo viver mais.
Não digo, é claro, que seja fácil morrer em qualquer circunstância. Mas o problema dos pacientes de Bronnie Ware, e dos leitores de seu livro, não é a falta de autoajuda. É o excesso de autoajuda; quem só se preocupa em atender a si mesmo sempre se sentirá desatendido.
O paradoxo é que a autora, conforme vai contando suas experiências, demonstra uma extrema capacidade para se dedicar aos outros. É vegetariana, por que não suporta a ideia de ver animais sacrificados. Depois de muitos anos prestando conforto a pacientes terminais, resolveu dar aulas de música para detentas (ela também compõe canções no estilo folk) e, para mudar um pouco de ambiente, faz shows para crianças em idade pré-escolar.
Nascida na Austrália, Bronnie Ware largou seu trabalho num banco para levar uma vida errante, e começou seu trabalho de cuidadora meio por acaso, no interior da Inglaterra.
É possível que tratar de pacientes terminais corresponda ao desejo de mudar sempre de casa, de vida e de lugar; durante um tempo Bronnie Ware morou no próprio carro, que aliás caía aos pedaços. A depressão, e um quase suicídio, estavam à espreita.
Ela se considera uma “doadora natural” –e sua maior dificuldade está, diz ela, em saber receber a ajuda dos outros. Com certa maldade, seria possível observar que no mundo da autoajuda perfeita ninguém estaria ligando muito para ajudá-la de qualquer modo.
Mas não é verdade. Seu livro tem um precedente respeitável na filosofia de Alain (1868-1951), para quem só as pessoas felizes podem ajudar plenamente o próximo. A felicidade não é um direito, dizia; é um dever. Que cada um cumpra o seu em 2013.
Not often do I encounter a weblog that’s both educated and entertaining, and let me let you know, you’ve hit the nail on the head. Your thought is outstanding; the difficulty is something that not enough people are speaking intelligently about. I’m very happy that I stumbled throughout this in my search for info relating to this.
you have a great blog here! would you like to make some invite posts on my blog?
I should verify with you here, which isn’t one thing I usually do! I enjoy studying a blog that can make individuals think. Also, thanks for permitting me to remark!
Hey I know this is off topic but I was wondering if you knew of any widgets I could add to my blog that automatically tweet my newest twitter updates. I’ve been looking for a plug-in like this for quite some time and was hoping maybe you would have some experience with something like this. Please let me know if you run into anything. I truly enjoy reading your blog and I look forward to your new updates.
That is a great point to bring up. Thanks for the post.
very good post, i certainly love this website, keep on it
You definitely know how to bring an issue to light and make it important. I cant believe youre not more popular because you definitely have the gift.
After examining just a few of the blog posts on your website now, and I actually like your means of blogging. I bookmarked it to my bookmark website list and will be checking back soon. Pls take a look at my web site as well and let me know what you think.
Awesome job on this post.
This is the best web blog I have read.
I’ve said that least 4845829 times. SCK was here
“por um fio” do Drauzio Varella trata do mesmo assunto sem cair na auto-ajuda, gostei bastante.
A person essentially help to make seriously articles I would state. This is the very first time I frequented your website page and thus far? I amazed with the research you made to create this particular publish amazing. Great job!
Na minha opinião,as pessoas nunca estão contente com seu tempo de vida e sempre querem viver mais,essa coisa de falar que não se deve perder a esperança,é algo meio estranho,porquê? Ora,se nós temos nosso tempo de vida,esperança em quê? Aí é onde entra as religiões,para fazer as pessoas acreditarem num outro mundo,numa outra vida além desta,reencarnação,ressureição e etc…
Se as pessoas sentem a necessidade de se apegarem a tudo isso é porque no fundo ninguém está contente com esta vida breve,sem falar naqueles que nem tiveram o direito de tê-la,haja visto que é diferente acreditar,de ter que acreditar,de querer acreditar,de precisar acreditar,por isso ninguém pode explicar o que é essa coisa de Fé,eu por exemplo gostaria de acreditar,mas não encontrei essa tal verdade de que falam,concordo que crenças e religiões deixam as pessoas mais felizes,só não sei se todas. Para mim essa tal de esperança está diretamente ligada a Fé em viver uma outra vida,seja ela dada por Deus ou não,o fato é que só ela dá realmente tras felicidade,agora porque eu não quero essa felicidade? Porque seria para mim uma falsa felicidade,por não creio hoje, em nada disso,porque não creio ? Ora,porque não encontrei sentido ,não encontrei a tal verdade,acreditava antes,hoje não mais. Só podemos sonhar com uma vida feliz, se pensarmos na vida como um todo,na posteridade,na felicidade dos nossos netos,temos uma certa alegria,enquanto temos esta vida,uns tem mais alegria, outras nem tanto,há pessoas que sofrem uma “barbaridade”,não consigo de forma nenhuma,ser feliz quando penso que existe tantas pessoas que sofrem,e quem não pensa assim é sem dúvida nenhuma uma pessoa repleta de egoísmo e se ele se diz uma pessoa religiosa,ele no mínimo é um hipócrita.Justiça divina? só mesmo tendo muita Fé e ela como já disse, ninguém explica.
Acabei de responder isso nos posts abaixo: “Deus não existe e, céu e inferno vivem juntos dentro de nossa mente. Céu e inferno se resumem nas atitudes que temos perante nos mesmos e os outros. Nos criamos nosso ceu e nosso inferno. Não existe pós-morte, ao morrermos apenas deixamos de existir. Acaba-se o mundo. Religião cristã é doutrina para controle social. Quando deixamos de lado tudo isso que nos é imposto, ou seja, religião, nos tornamos livres. Ao se tornar livre observamos que não existe pós-morte, e por isso tratamos os outros seres humanos como iguais, porque sabemos que esta vida é única e preciosa. Vivemos para o presente!” Mas fui repugnado. Viva a vida como ela é: única. Respeite os demais porque a vida deles tambem é única. Seja feliz hoje, faça tudo o que pretenda, mas sem prejudicar outros. É simples! Para isso eu penso que não precisa de Jesus, Maomé, Moisés ou qualquer outro deus. Apenas o fazer o bem e PENSAR o bem tambem.
Discordo na questão de quem se apega a religião, não está contente com a vida breve. Só quem não acredita em Deus, qualquer que seja ele, e na vida após a morte e que vê a vida breve. Os que acreditam em Deus, de fato, não vêem a vida que se acaba, mas uma vida que continua.
Você por não acreditar em Deus ou em Religião, vê a vida breve. Você tem o direito de não acreditar em Deus ou na continuação pós-mortem. Mas, não queira achar que todos que acreditam em Deus ou numa Religião o fazem porque a vida é breve ou por medo de sofrer. Não pense que você tem a verdade sobre Deus ou Religião e portanto está acima dos que acreditam. Quem acredita em Deus ou religião também vê as injustiças como você. Mas diferente de você, que acha que se Deus existe ele deveria aparecer na terra e acabar como sofrimento, talvez eles possam pensar diferente.
Afonso. veja que você é reflexo deste modo de pensar, de viver, atual, onde se quer retirar todo o sofrimento, para irmos para a felicidade total o tempo todo. Não é à-toa que as drogas estão se alastrando a uma velocidade incrível, pois a única maneira de ter a felicidade total o tempo todo, é só na base das drogas. Para entender o que é felicidade teríamos que entender o que é sofrimento. Um é oposto do outro e numa vida normal eles coexistem e são aceitos. Numa sociedade onde não há sofrimento, ou não há pessoas que sofrem, não há felicidade, ou pessoas felizes. Da mesma maneira, só existe Deus porque existe o Diabo. Se não existisse o Diabo não existiria Deus. A idéia não é acabar com o sofrimento e nem sofrer por sofrer, mas saber que para ser feliz teremos que sofrer, simples assim. Peguemos um estudante que se dedica, que se esforça em aprender. Que poderia estar na praia, curtindo a vida, passeando, mas está estudando ou seja sofrendo. Porém ao apreender o conhecimento na sua plenitude, estará feliz e poderá entender melhor a vida. Diferente daquele estudante que pensa toda hora na praia, na balada e perde tempo estudando, vai achar que o sofrimento é desnecessário e podia estar curtindo a vida. Ou seja vai sofrer, sem ter apreendido nada na vida e nem será feliz.
Gostei da reflexão, que é bem adequada para esse momento de trânsito entre um ano e outro, momento em parte terminal. Entre os dois contextos citados, relembro Aristóteles (ele mesmo?), para quem a virtude estaria no meio. Mas nem sempre conseguimos trilhar o caminho da moderação e, muitas vezes, nos deixamos levar para as extremidades. Descumprindo minha resolução anterior, cumpro a coragem de expressar meus sentimentos positivos, agradecendo amigavelmente os votos de felicidade para 2013. Achei o texto muito bem-vindo! Também gostei da ironia sobre a autoajuda perfeita.
Não concordo com a análise.Qual era a idade desses pacientes? Esta informação é crucial para que se faça comparações entre pacientes de uma e outra época.
Não importa a idade das pessoas, de modo geral, todas as pessoas são influenciadas pela época. O que deveríamos pensar é a que extrato social-econômico as pessoas que estavam para morrer pertenciam. Talvez ai teríamos a diferença.
Devo discordar um pouco da análise…
Raríssimas pessoas se dedicam a serem felizes em cada momento, a serem sinceros com seus desejos, a fugirem das obrigações. A maioria ainda se escraviza pelo trabalho e pela sociedade, e sonham/adiam sua individualidade.
Mas concordo que a a vida exagerandamente autocentrada, se torna frustrante.
“Vida e frustração se tornam sinônimos.” Tanto no passado pseudo edificante, dos que trabalhavam para a pátria ou para algo fora de si. E no presente, porque se dão conta de que ao não terem acreditado em nada, morrem vazios, cheios de um ego que não foi alimentando de nenhuma forma. Nem pela ilusão da ideologias e tampouco por um mundo só seu.
O homem de hoje não pertence a mundo nenhum. “Ele no fundo está reclamando apenas de não estar podendo viver mais”, o que acabaria por não resolver nenhuma das questões.
“Quem só se preocupa em atender a si mesmo sempre se sentirá desatendido.”Isso é certo, mas o homem moderno não atende a si nem a ninguém, vive uma vida de escravidão ao trabalho, alienado de si e dos outros. Não faz pelos outros e muito menos por si…
Bom dia tem um artigo bem parecido que saiu na revista Men´shealth no mês passado!, excelente !
talvez os livros como este deveriam se chamar de autopiedade
ou então, coitado de mim!!!!
Observo tamanha ilusão ao tentar perceber o que se pensa ao estar a beira da morte, são devaneios comuns os citados pela a autora. Sabemos que nossos desejos devem estar dentro destes citados por ela, certamente, estamos a dizer que deveria dizer o que não disse, viver o que não vivi, trabalhar menos e fazer o que teho vontade.
Parabéns, Marcelo, pelo excpecional artigo!! Bravo!!
Eu nasci para Melhorar o Mundo e Diminuir o sofrimento das pessoas. Todos estamos consumados pelo espírito demoníaco que assola a Terra. Infelizmente, estamos em um inferno. Uns aproveitam, outros choram. Felizes os que choram, pois Deles será o Reino de Deus. Quem estuda e experimenta a espiritualidade, ganha sentido para a vida no tempo presente e no pós-morte. Jesus, não nos deixeis cair em tentação. Mas se caírmos, livrai-nos do mal. Amém. Sejam Firmes em suas jornadas altruístas!
“Felizes os que choram, pois Deles será o Reino de Deus”???? Bruno, acredito que Deus nos quer ver felizes, vivendo nossa vida no bem, e fazendo bem aos outros. Não sei de que espírito demoníaco você está falando, porque o que eu vejo de mal no mundo é causado por nós mesmos. Para fazermos o mal basta muito pouco. Quantas e quantas pessoas caem no mal caminho por simples escolhas erradas?
A vida para mim não é um inferno. Nós já vivemos no céu, em um mundo maravilhoso cheio de novidades e pessoas para amar. Basta você mesmo enxergar isso.
🙂
Parabéns pela reflexão Juliana. Evangélicos Brunos e afins sempre porão a culpa no demonio, naquilo que não a vontade e no livre arbítrio do ser humano. Obs: Sou católico!
Infelizmente é mais complexo, Juliana. O mal é causado por todos, estamos todos linkados. Ninguém faz o mal por sí mesmo. O mal nasce dentro de nós por inspiração demoníaca, são outros espíritos que atuam em nossas mentes, e esse mal compartilhamos com pessoas próximas. Veja que filho/vizinho/amigo de criminoso tem probabilidade maior de se tornar criminoso, pois estamos linkados. O inferno é aqui. Mas Jesus ensinou os caminhos para chegar ao Paraíso Prometido, um Novo Mundo onde não há o mal, não há demonios. Isto para quem crê e segue a Doutrina Cristã. Infelizmente, os demonios nos fazem crer que aqui na Terra já é nosso paraíso, que aqui já é muito bom… isto á a tatica do demo para nos prender aqui por todo sempre… Para terminar, aqui na Terra tem muita coisa boa sim e pode-se viver bem, mas cuidado. Estude a Doutrina Cristã, siga os princípios Cristãos para ter um pós-morte saudável em um Novo Mundo Perfeito, sem sofrimento.
Quanta bobagem! Deus não existe e, céu e inferno vivem juntos dentro de nossa mente. Céu e inferno se resumem nas atitudes que temos perante nos mesmos e os outros. Nos criamos nosso ceu e nosso inferno. Não existe pós-morte, ao morrermos apenas deixamos de existir. Acaba-se o mundo. Religião cristã é doutrina para controle social. Quando deixamos de lado tudo isso que nos é imposto, ou seja, religião, nos tornamos livres. Ao se tornar livre observamos que não existe pós-morte, e por isso tratamos os outros seres humanos como iguais, porque sabemos que esta vida é única e preciosa. Vivemos para o presente!
Meu caro Neves, discussão sobre religião é estupidez, pois cada um pensa como quer, mas eu lhe faço uma pergunta simples: Se Deus não existe como vc diz e a vida extingue-se após a morte, porque precisamos ter ética e vivermos em paz com nossos semelhantes? Porque não vivemos cada um prá si e procuramos levar vantagem em tudo que fazemos? Se a vida após a morte acaba não temos que ter essas preocupações não é mesmo?
Verdade Van Gog, a Ética e Moral tem um Precursor Religioso: JESUS. E discutir religião é saudável. Tenho certeza que modifiquei a mente de todos vocês aqui, para melhor.
Sim caro Van Gog, discussão sobre religião é estupidez, mas não fui eu que a iniciei. Sua pergunta sobre ética pode ser respondida no meu comentário. Ao sabermos que não precisamos de Deus ou da pos-morte, damos valor a esta vida, aqui e agora, a ética vem no sentido de respeitar sua vida e do próximo porque sabemos que ela é única e preciosa. Sua segunda pergunta é intrigante, pois você mesmo oferece a resposta. Já não vivemos assim, cada um para sí e levando vantagem em tudo que fazemos? Fazemos isso pelo fato de acreditar que temos o pos-vida. Então o senhor é favorável as guerras sagradas em nome do seu Deus e dos Deuses dos inimigos? Morre-se e mata-se em nome de Deus. A preocupação é agora, é nesta vida, é nos nossos problemas, nas nossas angustias, nas nossas diferencas, por isso podemos e devemos ter ética. Mas entendo as pessoas que acreditam no pos-vida. Entendo porque vocês pensam o seguinte: a vida é boa demais para acabar aqui. Mas acaba. Tudo tem um começo e um fim. Sendo boa ou ruim sua vida terá um fim.
Caro bruno, você não modificou minha mente porque sou racional. Eu penso, eu reflito e eu ajo naquilo que é certo perante a moral do valor da vida diante mim e perante os outros. Sou livre e o precursor ético e moral é a VIDA.
Coitado Neves, sua Ética e Moral ainda são pautadas em desejos e instintos. Estes são egocentristas, sempre. Quando tomar medo da vida e pedir clemência, sua vida irá mudar. Isto irá acontecer, cedo ou tarde, pois sua razão já pede para conhecer e entender a Verdade. Deixarás o livre-arbítrio para ser um Servo da Ordem Divina. Assim é. Assim será.
Infelizmente é mais complexo, Neves. O mal é causado por todos, estamos todos linkados. Ninguém faz o mal por sí mesmo. O mal nasce dentro de nós por inspiração demoníaca, são outros espíritos que atuam em nossas mentes, e esse mal compartilhamos com pessoas próximas. Veja que filho/vizinho/amigo de criminoso tem probabilidade maior de se tornar criminoso, pois estamos linkados. O inferno é aqui. Mas Jesus ensinou os caminhos para chegar ao Paraíso Prometido, um Novo Mundo onde não há o mal, não há demonios. Isto para quem crê e segue a Doutrina Cristã. Infelizmente, os demonios nos fazem crer que aqui na Terra já é nosso paraíso, que aqui já é muito bom… isto á a tatica do demo para nos prender aqui por todo sempre… Para terminar, aqui na Terra tem muita coisa boa sim e pode-se viver bem, mas cuidado. Estude a Doutrina Cristã, siga os princípios Cristãos para ter um pós-morte saudável em um Novo Mundo Perfeito, sem sofrimento.
Por que coitado caro bruno? Minha ética pautada em desejos e instintos? Ser humano não possui instinto, possui pulsão. A mesma que faz você acreidtar em algo que defende até o fim. Não estou aqui para que você acredite na minha posição, apenas par que você a respeite. Mesmo sendo ateu eu respeito seu ponto de vista. Coloquei até agora MINHA OPINIÃO. Se ser coitado é ser livre, prefiro ser o coitado que você menciona. Eu já li todos os livros religiosos, tanto aquele que você menciona, como outros como Alcorão e outros. Você mesmo entra em contradição quando diz “Ninguém faz o mal por sí mesmo. O mal nasce dentro de nós “. Se o mal faz o mal por si mesmo, como ele pode nascer dentro de nós? Outra coisa: quando vossa senhoria diz “sua Ética e Moral ainda são pautadas em desejos e instintos. Estes são egocentristas, sempre” você está falando de mim ou de você? Isso se chama “espelho” na teoria freudiana, ou seja, você fala de mim, mas na verdade fala de si própria. Se quiser podemos começar a conversa em definir o que é ética e moral. Penso que você não entende ou não sabe. Não tem como pautar ética e moral por si mesmo, pois vivemos em sociedade. Bom, eu li livros da “chamada Doutrina Cristã” mas e você já leu os livros que são bem mais antigos que a bíblia? O Sr. precisa saber de história e de outras ciências para debater. Mas não duvido de sua fé e continue assim, só não me desrespeite por ter uma opinião contrária à sua e nem tente me converter porque tenho uma opinião formada sobre religião. Tenha um bom dia. NO GOD = NO MASTERS
Oi Neves, eu acredito nas coisas que estudo e vivencio. Já recebi tantos os sinais da Ordem Divina quanto as agruras do plano inferior. Existe uma Batalha entre o Céu e a Terra neste exato momento, e os anjos estão lutando e vencendo por nós. Eles nos inspiram e guiam nossa vida para o Bem. Mas somos influenciados o tempo todo por inspirações demoníacas, que nos fazem tomar decisões erradas e egocêntricas. Aqui na Terra, nos sentimos Deuses, capazes de ser e fazer o que quiser. Aí está o problema. Quanto ao “Coitado” que lhe chamei, retiro o sentido que lhe ofende. Vc está ciente das ciências cósmicas, mas a meu ver falta vivenciá-las melhor e com mais afinco. Procure, num ambiente silencioso e sem ninguém por perto, conversar com Deus. Um Deus de Amor, que como um Pai e uma Mãe, pode lhe inspirar e ajudar com pequenos milagres e sinais na sua vida, para organizar sua mente e afazeres. Vão surgir alegrias mas algumas pedras também. Não se preocupe, são pedras benditas, que servirão como lições de aprendizado. Reze um Pai Nosso se possível, refletindo em cada verso o Poder da Bem Aventurança atuando em nossas vidas e corações, aqui e por Toda Eternidade. Saúde e Alegria é nosso propósito, com proteção de DEUS! ELE EXISTE, JÁ PRESENCIEI DIVERSAS VEZES E NUNCA VOU LARGÁ-LO!!!!!
” Nós já vivemos no céu…”
Isto é conversa de ateu.
Fabio Silveira,adorei seu comentário.Nunca havia refletido
sobre o “doador/ajudado”. Sou voluntária em hospital,fazendo companhia aos terminais,abandonados pela própria família.Passava por profunda dor do abandono
e pensei que doente abandonado deveria ser ainda pior.Fui ajudar e eu e que fui beneficiada! Gostei do seu ” interesse
próprio”,sem dar-me conta disso e vivo do “amor” que sinto ,por cada um deles que passam pela vida,se despedindo “dela”e de mim.Nem eu,nem ele somos sos.
Obrigada.Pela bela “reflexão” que dou-me.
Se eu tivesse no leio da morte, eu diria: Queria que isso fosse mentira.
Não há mentira maior que a vida… na verdade, tudo não passa de uma grande e mera ilusão!
Suspeito que todos que tiveram vidas + ou – menos felizes, no final dela, sempre terão interesse em auxiliar quem necessite, exceto os egoistas, esses não tem solução. Feliz 2013 para todos!
Começou a ser cuidadora por acaso. O acaso, ai, talvez se refira a necessidade, já q morava dentro de um carro, por certo período, veículo caindo aos pedaços. No mais, o fato de presenciar os problemas e dificuldade das pessoas em estado terminal e o sofrimento dos familiares, faz com q esqueça a autora-cuidadora esqueça os seus e viva melhor. Seu trabalho (cuidar de pessoas em estado terminal) é uma bela forma de terapia.
Necessidade? Ela trabalhava num banco.Deixou tudo pra levar uma vida errante.Quando a coisa apertou,pegou o primeiro trabalho que apareceu.
A autora do livro acompanhou doentes terminais e agora ensina música para detentas. Acho que deve dizer para si mesma:” ainda bem que não sou eu que estou no seu lugar!”. Talvez para dar algum sentido à sua vida, sem ter que vivê-la plenamente, apenas acompanhando quem está privado de saúde ou liberdade. Um tanto mórbido, não acha?! Ao menos ela deciciu ganhar uma graninha escrevendo o livro. Tomara que gaste o dinheiro com coisas e pessoas divertidas!
Com todo respeito, te pergunto Fernanda:
– Pq? As detentas não podem ser pessoas divertidas? Talves sejam mais do qeu muitos “soltos” por aí…. será que foram não foram presas apenas por serem pessoas desapegadas a REGRAS? 9não defendo a falta das mesmas), mas acho injusto julgar alguém de NÃO divertido ou em busca apenas do dinheiro.
Na verdade são os ‘ajudados’ que ajudam ela… No fundo, todo ato de ‘doação’ sempre atenderá primeiro ao ‘doador’, por mais que não pareça. Até mesmo quando um pai ou uma mãe se coloca à morte por um filho a ação brota essencialmente do ‘interesse próprio’, pois pais se projetam involuntariamente nos filhos e salvando-o estarão primeiro ‘se salvando’.
Fábio,leia o comentário de Edna.Obrigada
Oi, Marcelo. Hoje vc tá mais pra psicanalista que jornalista, hein? Sim!!! E que cumpramos nosso dever!!!Busquemos o que nos deixa feliz. Esta busca é bem trabalhosa, mas… é interessante conhecê-la. Feliz ano novo pra vc tb.
Marcelo, entendi que essa senhora é feliz apenas ajudando os outros. Eu jamais seria
uma cuidadora de um doente terminal porque já o fui com minha mãe. Mas, a maior crítica que recebo das pessoas é justamente essa, você só pensa em ajudar o próximo, nunca pensa em si mesmo. Segundo Alain, que vc. cita, sou feliz e assim me sinto! Feliz ano novo, seja do jeito
que vc. achar melhor prá vc.