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Marcelo Coelho

Cultura e crítica

Perfil Marcelo Coelho é membro do Conselho Editorial da Folha

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FHC na ABL

Por Marcelo Coelho
29/03/13 14:12

Vejo, sem surpresa, que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é candidato à Academia Brasileira de Letras, na vaga deixada por João de Scantimburgo. Não me digam que não é uma evolução.
Minha maior estranheza provém das declarações de Nélida Piñon, presidente da instituição. Assinalando o favoritismo de FHC entre os acadêmicos, saiu-se com esta: “Chega um momento da vida, após tanta luta, que é justo receber a realidade já acolchoada”.
O que será uma realidade acolchoada? Será parente da ficção acochambrada? Ou de poltronas estofadas?
E o que significa “receber a realidade”? Tipo assim, um presente? Seria Fernando Henrique a “realidade” que Nélida e a ABL finalmente estão “recebendo”? Ou é Fernando Henrique que recebe o convite para a ABL como “a realidade”? Seja como for, a realidade tem isso, para os realistas: é irrecusável, não pode ser negada. Tem de ser aceita, sempre.

About Marcelo Coelho

Marcelo Coelho nasceu em São Paulo, em 1959. Estudou Ciências Sociais na USP. Escreve semanalmente no caderno "Ilustrada", da Folha de S. Paulo, e publicou, entre outros, "Crítica Cultural: Teoria e Prática" (Publifolha) e "Patópolis" (Iluminuras)
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Comentários

  1. thanks for making this janknzlglo click here comentou em 08/04/13 at 11:51

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  2. Infupettefron comentou em 06/04/13 at 4:35

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  3. Valéria comentou em 31/03/13 at 16:44

    Se todos esses governos houvessem governado para o povo e não para si, se a inteligência latina não viesse com o tremendo recheio de corrupção (e JK ajudou, afastando geograficamente os poderes das forças intelectuais paulista e carioca), teríamos uma sociedade anor-luz à frente, também uma ABL digna de ser chamada como tal. Realidade acolchoada é FHC na Academia porque dói menos que Sarney…mas, levando-se em conta os talentos merecedores que lá não chegaram…Dói! É isso, né?

    • Peter comentou em 31/03/13 at 18:12

      Você sabe quantas nulidades ganharam o Premio Nobel de literatura e quantos gêniosdeixaram de ganhar? Eis um paralelo.

  4. pretextato comentou em 30/03/13 at 23:42

    Finalmente um defensor da maconha chega à ABL! Quem sabe ele consiga levar à frente da Marcha da Maconha outros insígnes acadêmicos como Paulo Coelho, Marco Maciel, Merval Pereira, Sarney dentre alguns imortais.

  5. Eduardo Pereira da Silva comentou em 30/03/13 at 20:00

    Mas o que vale para ser membro da ABL? História de vida? Posição política? Ou o brilhantismo dos textos e livros escritos?

    Qual livro do FHC o coloca como candidato sério para uma cadeira na ABL? Não estou fazendo críticas ao político FHC, mas ao seu legado como escritor que me parece pífio (se os fanáticos do PSDB e PT conseguirem fazer essa divisão). Se bem que, após, Sarney conseguir uma vaga a ABL está esculachada mesmo.

    • Peter comentou em 30/03/13 at 22:03

      Brilhantismo como o de Paulo Coelho?

    • pretextato comentou em 30/03/13 at 23:51

      O Sarney pelo menos sempre escreveu muito, inclusive em jornais – tem até coluna na Folha. Escreveu dezenas de livros que não li, mas vi em algumas prateleiras de livrarias e sebos. E o imortal Marco Maciel? Se alguém puder informar qual, pelo menos um livro, que esse imortal tenha escrito ficarei agradecido. Para ser franco nunca li nem artigo de jornal escrito por esse senhor. Há quem diga – creio que o jornalista Hélio Fernandes – que o Maciel nunca se deu ao trabalho de escrever os próprios discursos. Mas foi tudo na política: deputado, senador, governador e pasmem, até vice-presidente da República por 8 anos. Vai formar dupla com FHC, o presidente e o seu vice ambos imortais. Que coisa linda!!!

      • Peter comentou em 31/03/13 at 9:56

        Não é justo comparar o nível intelectual dos dois. Há um abismo de diferença.

    • Eduardo Pereira da Silva comentou em 31/03/13 at 15:46

      Citaram outros exemplos de “brilhantismo”, que também concordo não fizeram por onde merecer estarem na ABL, mas nada sobre o “acervo cultural” do FHC. Aliás, o Marco Maciel eu pensei que tinha entrado para ser o mordomo… rs rs rs

      De qualquer forma vou lançar o livro “manuscritos de um analfabeto”. Em primeira mão, vou deixar a íntegra dele aqui: “…”. Obra perfeita, o primeiro ponto é o ínício, o segundo o meio e o terceiro o fim. Só espero que alguém não confunda com reticências e pense que vai ter uma sequência ou que seja uma trilogia… hehehehe

  6. Gabrielle comentou em 30/03/13 at 19:52

    Se me permitem comentar, achei muito simpática a expressão da Nelida Piñon. É isso mesmo, há momentos na vida (no caso de FHC, depois de tantos trabalhos) que uma realidade já acolchoada é bem-vinda. O que poderia ser isso? Vivenciar um estado de bem-estar, de conforto, e reconhecimento pelos frutos do seu trabalho. Nem toda realidade é acolchoada. Nem todo trabalho (pensando numa maioria populacional) leva a uma realidade acolchoada, infelizmente.

  7. Peter comentou em 30/03/13 at 17:45

    O primeiro foi um ditador que quase entrou na guerra ao lado dos nazistas.

    O primeiro foi um ditador que quase entrou na guerra ao lado dos nazistas.
    O segundo foi o pai da inflação e criador da ilha da fantasia.
    O terceiro acabou com a inflação, mas alterou a constituição em benefício próprio.
    O terceiro surfou oito anos sobre o trabalho do terceiro, mas não fez nenhuma mudança estrutural necessária.

  8. R23 comentou em 30/03/13 at 15:58

    E o Lula, quando será que vai ser eleito???…rsrsrsrsrs

    • ricardo comentou em 31/03/13 at 9:48

      O Lula é a Academia Brasileira de Letras!

  9. Josué Schonberg comentou em 30/03/13 at 11:44

    Desculpem meu repeteco. Cometi um engano.

  10. Eduardo Elói comentou em 30/03/13 at 11:43

    Machado de Assis morreu mesmo, não está vendo. É isso que Nélida quis dizer.

  11. Josué Schonberg comentou em 30/03/13 at 11:37

    Cadê meus comentários?

  12. Josué Schonberg comentou em 30/03/13 at 11:36

    A frase “esqueçam tudo o que eu escrevi” é uma “realidade acolchoada”. “Marimbondos de fogo” também o é.

  13. Josué Schonberg comentou em 30/03/13 at 11:35

    Penso que a frase “esqueçam tudo o que eu escrevi” é uma realidade acolchoada. “Marimbondos de fogo” também é uma realidade acolchoada.

  14. Josué Schonberg comentou em 30/03/13 at 11:34

    Eu penso que a frase “esqueça tudo o que eu escrevi” é uma realidade acolchoada. Acho que “marimbondos de fogo” também o é.

  15. Frederico comentou em 30/03/13 at 9:15

    Não esqueçamos que o senhor FHC tentou apagar tudo que havia escrito enquanto professor na USP. Tudo isso em prol de políticas neoliberais que aprofundaram o abismo entre ricos e pobres no Brasil…

    Espalhou austeridade…

  16. Cheap Nike Blazers comentou em 30/03/13 at 3:31

    Actually, gautambudhu is right again. You don’t seem to grasp what the term “banana republic” means. I would suggest you google it and read up what the term actually means on wikipedia before throwing it around ignorantly. The term is used to refer to a country (not a product – in your case, indian computer programming) . The country’s economy also needs to be dependent largely on exporting said product – usually raw materials (minerals or agricultural produce) whose production the ruling elite then control, often in an exploitative manner. The last time I checked, India’s software exports account for $60 billion (which works out to a paltry 3% of India’s GDP). India’s poverty, the presence of a stratified social class and a ruling elite are much more a reason why it could be categorized as a banana republic. I suggest you leave India’s software programmers and their work out of it. [url=http://www.nikeblazerstrade.com]Cheap Nike Blazers[/url] Cheap Nike Blazers

  17. Sebastião Mendes comentou em 29/03/13 at 21:37

    Se FHC mandou que esquecessemos o que escreveu, que validade teria em ir para ABL?

  18. Murilo comentou em 29/03/13 at 18:26

    FHC é o Kaká da politica,ruinzão,mas a imprensa não para de encher sua bola.

    • Ricardo comentou em 29/03/13 at 23:04

      Getúlio, JK, FHC e Lula foram os presidentes mais importantes da nossa história. O primeiro criou as bases do Brasil industrializado moderno. O segundo atraiu investimentos externos e foi um grande empreendedor. O terceiro colocou a economia nos eixos e, diante de um Estado pré-falimentar, realizou as reformas necessárias para que o país se modernizasse. O quarto manteve a política econômica do terceiro, mas, com mais sensibilidade social, reduziu a pobreza e as desigualdades. Todos os quatro governos podem ser criticados sob vários aspectos, mas foram os melhores que já tivemos.

      • Luiz Alberto Borges comentou em 31/03/13 at 8:55

        De tudo que li aqui, até que enfim alguém de bom senso.

      • ricardo andrade comentou em 31/03/13 at 9:51

        Penso que o último presidente deste País foi João Goulart. E nem pode Governar! O último momento alto de nossa História.

  19. Joao Silva comentou em 29/03/13 at 15:32

    Entao aceita a realidade, coelhinho.

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