Perigo ao volante
01/05/13 03:00O país, como se sabe, vai evoluindo aos poucos. Tempos atrás, uma das grandes reclamações de todo motorista era as Kombis.
Costumavam entalar-se no trânsito, nunca sabiam o próprio destino, e deviam trazer algum entrave na visibilidade do para-brisa –de modo que resfolegavam meio às cegas por ruas sempre erradas.
Pois bem, as Kombis desapareceram da cidade. Pertencem ao passado; foram igualmente esquecidos outros vilões do trânsito de 1970: as mulheres e os homens de chapéu.
As mulheres deixaram de ser minoria, tornando impossível a identificação de incompetências específicas. Quanto aos homens de chapéu, emblema de quem já está numa idade mais avançada, pode-se dizer que continuam por aí.
São os últimos que ainda reclamam das mulheres no trânsito, aliás. Trata-se de rivalidade antiga.
Mas nós, os sem-chapéu, temos outros motivos de inquietação. Não digo os motoqueiros, que a esses nos acostumamos, e bem ou mal buzinam quando passam.
Os alcoolizados estão provisoriamente sob controle. Não se pode dizer o mesmo de quem guia falando ao celular.
Com dez cervejas na cabeça, o motorista pode até estar pacificado, entregue à letargia do momento. Geralmente age em horários determinados, nos quais é de todo modo imprudente sair de casa, com bêbados ou sem eles.
Pelo menos o motorista alcoolizado usa as duas mãos. Não é assim com o usuário do celular. Usa só uma, ou então prende o aparelho entre o ombro e o pescoço, o que muda o eixo de sua orientação dentro do carro e fora dele.
Seja como for, ele está falando e ouvindo, ao contrário de quem bebeu, que fica em silêncio. Já falou e ouviu o bastante por aquela noite.
O homem do celular (há mais homens do que mulheres usando celular? Acho que sim) fala, mas não tem certeza de estar sendo ouvido. Está em relação com o seu aparelho, não com o interlocutor.
Deduzo uma regra sobre isso. Podemos nos relacionar com um ser humano e uma máquina ao mesmo tempo –tanto que conversamos bem com o passageiro enquanto estamos ao volante. Mas não com dois aparelhos ao mesmo tempo. Juntos, o carro e o celular são demais para o cérebro normal.
É assim que vemos um Audi com muitos cavalos de potência deslocando-se na transversal entre várias faixas da avenida, como se fosse um carrinho de pipoqueiro. De repente, ele arranca: acordaram-no, caiu a ligação.
O carro então emborca para a direita –é que o motorista largou essa mão do volante para teclar novamente o número perdido. Consegue a linha; corrige em seguida a própria rota, girando à esquerda. Talvez pratique iatismo nas horas vagas.
Não sabemos nada a seu respeito, claro, pois ele está protegido pelo insulfilme. Assim, não apenas ouve mal e fala com dificuldade, como também enxerga pouca coisa.
O homem do celular era minha maior angústia até pouco tempo atrás. Surgiu outra, contudo, até pior. Refiro-me aos ciclistas.
Dez da noite, numa avenida movimentada, três deles tangenciaram a direita do meu carro; eu, barbeiro confesso, tentava ir pela faixa da direita para dar passagem a um ônibus que, saindo do túnel à esquerda, logo teria de cruzar várias faixas para entrar, por sua vez, na faixa da direita reservada à sua circulação. Enfim, é complicado.
Os três que eu quase abalroei tinham muita pressa, e medo também. Precisavam juntar-se ao grupo, de mais de 50, que fazia seu passeio noturno.
Passeio? Ao contrário dos motoqueiros, é verdade que o ciclista não está ali a trabalho. Está fazendo loucuras por um motivo nobre. Ele se manifesta politicamente. Afirma que você, o motorista, é um imoral, um cretino, um reacionário, um destruidor do planeta.
O fato de ele ter razão não aumenta, naturalmente, minha simpatia pela causa. Não gostaria, entretanto, de atropelá-lo. Sinto quase como se ele me forçasse a isso.
O motoqueiro, ao menos, faz barulho. O ciclista é insidioso, frágil, secreto. Conspira contra o carro: confia no poder das massas –às dezenas, e logo às centenas, conquista a faixa do ônibus, entre os quais se esconde, e conquistará as outras.
Não sei andar de bicicleta. Mas já me vejo tendo de aderir ao movimento. O motorista nada pode –moralmente, tecnicamente, geracionalmente– contra os jovens da bicicleta. São rápidos demais, ousados demais, não ligam para ninguém –até porque nem usam celular.
“Lendo” e aprendendo !
Dia 10/05/2013 será a primeira vez que o Brasil participa de uma campanha mundial chamada “bike to work”.
O movimento começou nos Estados Unidos, em 1956, organizado pela League of American Bicyclists. No Brasil, não há um início oficial, mas 2013 será o primeiro ano de ação em âmbito nacional com a rede do Bike Anjo – a campanha foi lançada no dia 1º de maio, Dia do Trabalho, e contará com iniciativas durante todo o mês.
Nessa 1ª edição no Brasil, parceiros locais de todo o país estão se mobilizando para organizar atividades, como oficinas de aprendizagem para iniciantes no mundo da bicicleta, café da manhã para quem for de bicicleta ao trabalho e campanhas de adesão de empresas para estimular o uso da bicicleta por seus funcionários. Empresas, organizações e governo também podem inscrever iniciativas e se tornarem “organizações amigas do ciclista”. Mais inormações e adesões no site debikeaotrabalho.org.
O objetivo das campanhas de incentivo ao uso de bicicleta, como esta, é oferecer uma possibilidade diante das poucas opções de transporte, que têm feito os brasileiros – independentemente de classe social – perderem cada vez mais tempo no trânsito. Condição que gera, segundo ressaltam os organizadores do 10 de maio, “estresse e menos qualidade de vida, em um ciclo vicioso cada vez mais difícil de apaziguar”.
Eles citam estatísticas: um milhão de pessoas passam mais de duas horas no trânsito para ir ao trabalho; São Paulo perde no trânsito cerca de R$ 33,5 bilhões por ano, ou quase 10% do seu PIB (pesquisa de 2008); o Rio de Janeiro perde R$ 12 bilhões por ano no trânsito (pesquisa de 2010); e entre as grandes capitais, Belo Horizonte tem o pior trânsito.
“Diante dessa realidade, a bicicleta aparece como uma boa opção de transporte sustentável, uma vez que é um veículo limpo, eficiente e que melhora a qualidade de vida do cidadão. Porém, é necessário que haja incentivos e estímulos para uma prática segura desse meio de transporte, bem como um melhor convívio no trânsito”, afirmam os organizadores do 10 de maio.
E daí ? Quem vai aderir a idéia curte aí !
Muito mal gosto e péssima qualidade nesta coluna.
Acredito que o melhor instrumento para a melhora de nossa sociedade é a informação. Este texto não agrega nada e sobretudo, prejudica ainda mais o momento horrível que passamos no transito brasileiro.
Talvez o errado seja eu em ler e ainda me dar trabalho de comentar. Acredito que o objetivo do autor seja apenas ter um maior número leitores através da simples polemica de suas palavras esdrúxulas. Tenha consciência que o futuro lhe mostrará que os carros não terão mais espaço nas grandes cidades, mesmo você querendo manter este pensamento egoísta sentado atras do volante.
Tua visão é cheia de preconceito e salienta o individualismo, mal que assombra a sociedade atual.
Meus pêsames.
Pedalo durante a manhã, mas sinceramente estou pensando em pedalar a noite tambem. Assim ocupo meu tempo fazendo algo que nao me permita ler esse tipo de coisa….. Afinal, ciclista tambem nao lê enquanto “passeia”
Imbecil de visão limitada.
Lembro que os comentários pejorativos ao comportamento dos idosos (denominados de VELHOS pelo colunista) podem ser considerados CRIME segundo o Estatuto do Idoso, eis que este Colunista da Folha veicula informações depreciativas ao idoso:
Art. 105. Exibir ou veicular, por qualquer meio de comunicação, informações ou imagens depreciativas ou injuriosas à pessoa do idoso:
Pena – detenção de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.
Foi com tristeza, que na Quarta – feira, após a morte estúpida do triatleta no Rio de Janeiro abro a Folha e me deparo com esse texto extremamente infeliz desse “cronista” Marcelo Coelho. Alguns dos comentários abaixo desse texto são de um egoísmo, falta de visão e maior tristeza ainda. As vias, as ruas, o trânsito não são exclusivas de veículos motorizados. Falta respeito mútuo em todos os sentidos, mas principalmente falta respeito ao Sr. Marcelo Coelho que com um veículo de comunicação como a Folha – consegue utilizá – la para falar besteira. Mas é isso aí, nenhuma surpresa na verdade: estamos na era do eu primeiro (o que eu quero, o que eu penso, o que é melhor pra mim) e foda – se os outros – muito bem refletida aqui nesse texto. Que pena para o Sr Marcelo Coelho, por que vem aí a era do respeito mútuo e da gentileza, ele terá que se adaptar.
Sou motorista, ciclista, pedestre e utilizo os meios de transporte urbanos; pratico o respeito e valorização da vida e leio muito também.
Ele quer causar polêmica porque o jornalismo impresso vai de mal a pior…
Ao contrário do Sr. Marcelo Coelho, sou motorista e ciclista. Conheço os dois lados da moeda.
O que acontece é que está faltando tolerância e bom senso para TODOS. A população aumenta, a quantidade de carros aumenta e todos querem/precisam conviver no mesmo espaço. Lembrem-se de que todos tem esse direito, porém existem regras que regulamentam esse convívio, neste caso, as leis de trânsito.
Recomento ao Sr. Marcelo Coelho que destine umas duas horas do seu tempo de leitor assíduo e leia, com atenção para poder compreender, o código nacional de trânsito. Aliás, ele já deveria conhecê-lo, uma vez que o Sr. Marcelo Coelho deve ter CNH.
Também devo alertá-lo de que nos países civilizados, como na França, que já pedalei por lá, os ciclistas são extremamente respeitados. Aliás não se trata de “ciclista”, se trata de “ser humano”. A prioridade é o ser humano e não as máquinas (entenda carros).
Para finalizar, convido o Sr. Marcelo Coelho a aprender a andar de bicicleta e experimentar alguns passeios. Tenho certeza que voltará a escrever um novo artigo, desta vez, com conhecimento de causa.
Vejo que o fundamentalismo migrou ( de bicicleta) para o ciclismo.O que deveria ser atividade lúdica ou meio de transporte (dos mais democráticos e salutares) transformou-se em “bandeira política ” e ideologia, com tudo o que isso trás de negativo e limitante.A ideologia por trás dessas verdadeiras falanges de ciclistas é um freio ao pensamento inteligente .É pena , a causa -boa- é prejudicada pela herança maldita- do tempo das diligências- que os ciclistas usam para defender seus pontos de vista : um sectarismo de dar inveja aos antigos comunistas da linha albanesa.
Do meu círculo , não conheço ninguém que não tenha rido muito com este artigo de Marcelo Coelho( corre, coelho,corre).
Recomendo aos ciclistas : nos intervalos das pedaladas – leiam. Não dói, não machuca e não dá calos nos dedos. Vocês podem até tirar prazer de uma ironia, de um texto bem escrito por que domina a técnica literária embora não saiba pedalar (pecado mortal, pela ideologia vigente, percebe-se).
Insisto na recomendação, leiam uma hora por dia, um dia vocês alcançam Montaigne, mesmo de bicicleta.
Entendi, Fernando.
O Verdadeiro perigo é o próprio motorista, quem tem mais uma preocupação. E também julga o comportamento dos ciclistas.
Mas, pode ser que eu esteja errado; afinal, sou um ciclista, sem tempo de aprender a ler.
O Fernando pressupõe que ciclistas não lêem. Como ele citou Montaigne, eu pressuponho que ele fale francês.
Convido você, Fernando, a conhecer um pouquinho mais sobre a vida sem motor, por meio da leitura:
http://www.fubicy.org/nantes/velo/pedaler/litterature.htm
Profitez-en et vive le vélo!
É curioso como algumas pessoas acabam, por livre espontânea vontade, mostrando a fragilidade de seus valores e do seu próprio ser.
Este frágil ser, Marcelo Coelho, por meio de sua Crônica, na Folha de São Paulo, conseguiu cumprir muito bem esse papel.
Quando estava nos primeiros parágrafos do texto, pensei: “Lá vou eu , de novo, fazer um comentário para defender a bicicleta, a cidade o espaço público, as interações sociais…etc”. Ao terminar sua leitura, dei-me conta de que essa vez não era necessário. Sua crônica apresenta tantas características fascistas que qualquer discussão posterior sobre seu conteúdo se torna desnecessária.
Algumas das característica fascista evidenciadas:
– Identificação de “Inimigos” como uma Causa Unificante – A população é convencida a integrar um frenesi patriótico sobre a necessidade de eliminar uma ameaça ou inimigos em comum inferidos: minorias raciais, religiosas e étnicas; libertários; comunistas; socialistas, terroristas, etc. (“Inimigos” no texto: kombis, mulheres, homens de chapéu e agora ciclistas.)
– Desdém pelo Reconhecimento de Direitos Humanos. (No texto: “Os três que eu quase abalroei (…)” “Não gostaria, entretanto, de atropelá-lo. Sinto quase como se ele me forçasse a isso.”
– Sexismo desaforado (O tempo todo presente no texto. “As mulheres deixaram de ser minoria, tornando impossível a identificação de incompetências específicas.”)
Fora o fato de comparar o infrator, o “homem do celular ” ao ciclista e mais outros absurdos:
“Com dez cervejas na cabeça, o motorista pode até estar pacificado…”
“Pelo menos o motorista alcoolizado usa as duas mãos.”
“Ao contrário dos motoqueiros, é verdade que o ciclista não está ali a trabalho. Está fazendo loucuras por um motivo nobre.”
” [Os ciclistas] São rápidos demais, ousados demais, não ligam para ninguém…”
É isso. Nojento.
Resposta à Folha de São Paulo
Confesso, que em poucas vezes vi texto tão contraditório. Uma redação cheia de ambiguidades e que faz tantas curvas e tangências quando o Audi ou as bicicletas que o autor cita em sua redação.
É, quero crer, um piadista. Não creio que um veículo de comunicação sério traria tais opiniões com caráter de seriedade.
Ciclistas não são reacionários, são apenas e tão somente, seres humanos em movimento. Ciclistas são homens e mulheres que, fazendo uso de ciência e tecnologia, buscam formas de melhorar sua qualidade de vida nos poucos momentos que sobram em relação ao nosso castigado e “castigativo” cotidiano.
Somos silenciosos caro Marcelo Coelho, pois somos defensores do movimento e não do barulho. Pensamentos como o seu transformaram nosso planeta em uma bola de degradação, os barulhos de suas motos nos deram problemas crônicos de dor de cabeça e, a sua necessidade de otimizar o tempo, gerou motores poluentes e deixou nosso ar irrespirável.
Não somos reacionários caro Marcelo, somos a sua única esperança de, por meio do nosso suor, conquistar qualidade de vida e mostrar à sociedade que há muito mais do que o simples ter.
Ciclistas, ao contrário do que se pensa, não vivem cada dia como se fosse o último e sim como se fosse o primeiro. Por isso pensamos em nosso planeta e em nossa saúde, pois, temos toda uma vida pela frente. Mas isso só se os motoristas deixarem, pois alguns tem realizado um incomum esforço em nos mostrar que não haverá amanhã.
Não nos contaminem com sua política de viver cada dia como se fosse o último.
Vivam vocês cada dia como se fosse o último, um dia, vocês acertam!
Ézio Cardoso Júnior – Moderador da page.
Moderado da page http://www.facebook.com/ciclista.virtuall
“o ciclista não está ali a trabalho”. Isso é uma grande bobagem. Claro, nos passeios noturnos ninguém está trabalhando.
Mas a grande maioria dos deslocamentos feitos por ciclistas são sim a trabalho (ou para escola, faculdade, médico, etc.). E não a passeio. Confira na Pesquisa Origem-Destino realizada pelo Metrô.
Um texto pretensioso e sem fundamento. A Folha só tem me desapontado.
A discussão é imbecil porque vivemos numa sociedade de bárbaros. Se os direitos individuais e coletivos fossem respeitados, se o valor da vida fosse algo mais elevado que o valor dos bens materiais, não estaria havendo esta discussão. Vivemos na selvageria, uns se achando melhor que os outros. Só digo uma coisa: experimentem transgredir a lei onde em sociedades mais civilizadas. Quase todos os idiotas que se acham 100% corretos (carros x bicicleta x pedestre) estariam se borrando de medo.
Falam como se os atropeladores fossem punidos. Todos sabemos que não dará em nada. Tem algum preso?
Sim, ciclistas têm o direito de ocupar os bordos das pistas. Deve haver placas onde for proibido.
Sim, ciclistas devem obedecer a sinalização. Mas, como muitos motoristas, também avançam e desobedecem.
Sim, há ciclistas abusados.
Sim, há motoristas abusados.
Sim, há pedestres abusados. Eu nunca vi um pedestre correndo no meio de uma rua movimentada, do mesmo jeito que insistem em fazer na ciclovia.
Depois de ler os comentários , uma dúvida me assalta : ciclista não entende o que lê?
Do mesmo jeito que motoristas não entendem o humor de Rafinha Bastos.
O T A R I O …
Sou ciclista. Se não gosta de mim, saia do carro e venha na mão. No veículo é covardia. Por isso, o melhor que tenho a fazer e pedalar armado.
apoio a causa de ir a pé para o trabalho. mas isso não me faz querer andar pelo meio da marginal pinheiros feito um retardado achando que en sou invencível. para mim esses idiotas que ficam andando pela cidade com roupa de mergulho e se sentindo os mais modernos do planeta, tem mais é que tomar juizo. ao invés de achar que compartilhar as fotos da turminha no facebook vai mudar o planeta.
Tem que haver respeito entre os dois lados ,existem ciclistas ,motoristas ,motociclistas e pedestres mal educados ,o problema é que as pessoas brincam com a vida hoje em dia como se não tivesse mais valor.
Senhor Marcelo Coelho ,a única coisa que você não pode comentar é sobre cultura lhe falta muita pelo que vejo.Você foi muito equivocado em grande parte de seus argumentos.Sou ciclista e já perdi a conta de ,quantas vezes fui atropelado por motoristas que avançaram sinais fechados e cruzamentos ,tapetadas por jovens bêbados e etc..
Depende de cada um fazer sua parte ,uso a bike como meio de transporte ,esporte e lazer respeitando as leis e regras ,e é sim um carro a menos e um emissor a menos de poluição.
O grande problema são pessoas ignorantes e intolerantes de ambos os lados como você ,deve ser porque isso é Brasil ,motoristas e ciclistas como vivem em máxima harmonia em países de primeiro mundo como Holanda e França ,a me esqueci ainda não somos civilizados !
Já dizia o meu avô: “É melhor ficar calado para não ter que fala besteira”
Marcelo Rabbit, quando você aprender a andar de bicicleta (se você aprender é claro) aí sim analisaremos sua crítica.
Até la´construa um mundinho para você, onde não terá motoqueiros, ciclistas, pedestres, ônibus, etc… E construa ao redor desse mundinho uma redoma de vidro fumê no qual ninguém do nosso mundo irá ver e incomodar você no seu mundinho perfeito.
Isto é Brasil pessoal.
“Nunca andou de bicicleta na vida” e se acha competente para escrever sobre um assunto que desconhece. Hilário!
Como diz o ditado “para mau fodedor, até os culhões atrapalham”. Ou seja, para maus motoristas, qualquer coisa na pista atrapalha.
“Não sei andar de bicicleta” -> isso talvez explique o “barbeiro confesso”: quanto mais meios de transporte um sujeito é capaz de usar, melhor ele usa todos os outros.
A migração do modo pedestre para o modo motorizado, sem intermediários, no Brasil, é um grave problema. E falo como presidente de uma associação de psicólogos do trânsito, surgida no primeiro Conselho de Psicologia a ter permanentemente uma Comissão de Transito para tratar basicamente de como se avalia os candidatos a Carteira Nacional de Habilitação.
“Barbeiro confesso” -> sugiro portanto que não dirija: você está colocando a vida dos outros, e a sua, em risco. Use taxi, se for o caso: é até mais barato, no longo prazo.
Só poderia ser escrito este texto por um cidadão que não sabe andar de bicicleta, lastimável termos no Brasil pessoas que não respeitam os ciclistas
Lastimável é ler um comentário de alguém que provavelmente só deve enxergar o próprio umbigo…
Já vi sim ciclistas pra lá de mal educados e inconsequentes (assim como motociclistas, motoristas e pedestres).
Será que ninguém lembra que deve existir respeito mútuo (além do respeito e cumprimento às leis) ?
Problema fácil de ser resolvido: falta apenas educação no transito.
As regras (leis de trânsitos ) já estão no papel, basta segui-las.
Se cada um fizesse sua parte não se viria motorista acelerando quando o sinal fica amarelo, motorista acima do limite de velocidade, motociclista em corredores, ciclistas em calcada e pedestres atravessando pistas fora da faixa ou com sinal fechado.
Cada um tem seu papel nessa história e quando se há respeito/educação, esses problemas são minimizados, como já acontece em outros países .
Dirijo carro, moto, sou ciclista e pedestre e vejo a importância de todos esses meios nas cidades.
É fato que não temos transportes publico bom, pistas boas e sinalizadas, ciclovias e calcadas.isso reforça que outro motivador dessa guerra entre os meios de transporte, alem da educação , é o descaso do poder publico para oferecer essas condições. Novas pistas surgem diariamente e poucas delas considera todos esses meios de transporte.