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Marcelo Coelho

Cultura e crítica

Perfil Marcelo Coelho é membro do Conselho Editorial da Folha

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Teatro: Vilcabamba

Por Marcelo Coelho
11/05/13 18:43

Com um ator e uma atriz se revezando em 13 papéis, com 40 trocas de figurino (não contei, mas o anúncio diz), a comédia “Vilcabamba” está em cartaz num teatro novinho e simpático na rua Apinajés.
Roberto Camargo, conhecido por sua participação na “Terça Insana”, é um detetive atrapalhado que irá resolver, ou não, o mistério da morte de velhinhos na pequena cidade equatoriana que dá nome ao espetáculo.
No papel de um barman fanho, de uma inocente garota judia à procura de sua irmã gêmea, e de uma super-heroína bombeira, está Alexandra Golnik, também responsável pelo texto e pela direção, ao lado de Carla Candiotto.
As duas formam a Cia. Le Plat du Jour, muito premiada por seus espetáculos infantis. Talvez seja esse o principal problema dessa montagem para adultos.
Investe-se num tipo de humor muito infantilizado e circense, com bordões, por exemplo, cuja repetição deveria arrancar risadas da plateia sempre que aparecem –mas não arrancam.
Assim, cada vez que, numa espécie de metalinguagem bem no nível “Turma da Mônica”, fala-se do patrocinador da peça, os dois atores interrompem tudo para saudá-lo com gestos de adoração religiosa. A boa vontade que temos para rir da primeira vez desaparece nas seguintes.
A maluquice da história não seria em si um defeito, claro, mas termina irritando: a menininha judia só é judia para que se possam fazer piadinhas sobre shabat ou coisa parecida. Quando a piada é sem graça, só a maluquice permanece.
Uma boa comédia, acho, mistura o absurdo com uma lógica implacável. O absurdo, em “Vilcabamba”, origina-se de uma mentalidade muito infantil, e a lógica simplesmente não existe –deixando o preciso mecanismo das trocas de papéis girando em falso, numa trabalheira danada.

About Marcelo Coelho

Marcelo Coelho nasceu em São Paulo, em 1959. Estudou Ciências Sociais na USP. Escreve semanalmente no caderno "Ilustrada", da Folha de S. Paulo, e publicou, entre outros, "Crítica Cultural: Teoria e Prática" (Publifolha) e "Patópolis" (Iluminuras)
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  1. Osiel comentou em 20/05/13 at 10:21

    Eu adorei a peça, é bem divertida e os atores são geniais. A loucura inserida no trabalho é excelente pra quem deseja fugir do estresse do cotidiano.

  2. Carla comentou em 13/05/13 at 21:23

    A peça é muito ruim!! É um besteirol tremendo que não tem graça nenhuma… Ninguém ri durante toda a apresentação, uma história desinteressante e sem sentido… Não consigo entender como um ator se presta a um papel desse!!

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