O vício da notícia
10/07/13 03:34Talvez seja culpa de seu ótimo desempenho num antigo filme de Woody Allen, “A Rosa Púrpura do Cairo”. O fato é que, por mim, Jeff Daniels terá sempre o papel do perfeito panaca americano –passivo, grandalhão, branquelo e balofo.
Ele surge desse jeito nas cenas iniciais do seriado “Newsroom” –meu mais recente vício televisivo. Jeff Daniels é o âncora Will McAvoy, astro de um noticiário das dez que não fede nem cheira.
McAvoy está participando de um debate numa universidade americana. Enquanto ele fica quieto, olhando de um lado para o outro, a discussão pega fogo.
Contrapõem-se os lados clássicos da luta ideológica norte-americana: uma direita fundamentalista, triunfante e raivosa, contra um centro-esquerda democrata acuado e sem originalidade.
O encontro já está chegando ao fim quando o nosso picolé de chuchu, por razões que só serão explicadas mais tarde, tem uma iluminação e se engaja num discurso
memorável.
Fatos e mais fatos, números e mais números são expostos com uma lógica impiedosa, provando por A mais B que os Estados Unidos não são nada dessa maravilha que os americanos dizem ser.
Como acontecerá em muitos outros momentos do seriado, o acúmulo de evidências empíricas se acompanha de um crescendo emocional, e a música, de um modo que não poderia ser mais americano, conquista a adesão até mesmo do espectador mais cético.
Confiaremos plenamente em Will McAvoy a partir de agora, e ele próprio renasce como jornalista. Seu noticiário conhecerá uma reviravolta fabulosa, graças à aparição de uma nova produtora, vivida pela britânica Emily Mortimer.
Nada mais de engolir explicações oficiais furadas. Nada mais de fofocas idiotas. Nada mais de ouvir as mentiras conservadoras em silêncio. McAvoy ganha o poder de jogar sobre a mesa, como um cadáver na sala do júri, os fatos decisivos, que deixam os assessores e os políticos sem resposta.
Para qualquer pessoa interessada em notícias, o seriado é irresistível. Sua segunda temporada estreia no Brasil dia 15 de julho, pela HBO; o pacote com os DVDs da primeira temporada já está nas lojas.
Como em toda minissérie que se preza, as personagens ficam mais complexas a cada capítulo. A aparência de bonachão escondia, no caso de Jeff Daniels, um tipo dos mais antipáticos, incapaz até de saber o nome próprio dos subordinados.
Logo veremos que o mau humor do âncora tem origem numa grave decepção sentimental. Mas não! Havia outras causas… E espere, sua violência contra os entrevistados está saindo fora do controle. Mas o que é isso? O sujeito tem um coração de ouro.
Viciei-me na novela, como se vê. Multiplique esses quiproquós psicológicos pelos vários personagens da equipe que produz o noticiário. São, aliás, tipos deliciosos para quem conhece um pouco da vida interna do jornalismo.
Há a loirinha absolutamente atrapalhada, pronta a cometer prodígios de ignorância Ðsó que, apesar da aparente burrice, ela tem o jornalismo no sangue. Há a acadêmica de óculos, gostosíssima, fluente em dez línguas Ðmas totalmente surda para as regras mais elementares da profissão. Naturalmente, muita tensão sexual se concentra naquele convívio em ambiente fechado.
Cada encontro entre os personagens ganha as faíscas rapidíssimas dos diálogos de Aaron Sorkin (autor de “West Wing”).
Apesar da suposta neutralidade de McAvoy no debate do primeiro capítulo, sua atuação é dura no combate ao conservadorismo americano. “Ah, como seria possível isso numa grande emissora privada de TV hoje em dia?”
Pois é. O tapete do âncora e de sua equipe está sendo puxado o tempo inteiro. Mas o jogo da emissora exige inteligência de detetive para ser descoberto.
O melhor, entretanto, está naquilo que toda produção americana não se cansa de fazer. Jornalistas ou pistoleiros, astronautas ou detetives, os personagens são sempre excelentes em sua atividade, e podem gabar-se dos êxitos mais implausíveis.
A ideia de que se vive pela vocação, de que ou se é um profissional “outstanding” ou não se é nada, sobrevive a despeito de todas as falhas humanas de cada personagem. Que incluem, por exemplo, estar chapado de maconha no dia de uma revelação histórica.
Cada capítulo, aliás, aborda capítulos recentíssimos da política americana. Espero ardentemente pelos próximos.
Enquanto isso, fico de férias até dia 14 de agosto. Boas semanas.
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Você deixou uma dica de seriado de tv. Gostaria de deixar uma dica de filme: Hannah Arendt. Muito bom, mesmo! Devemos refletir sobre todas as formas de totalitarismo, principalmente nesses tempos em que se observa a construção de um discurso de segurança e de informação em oposição às garantias de direitos individuais. Boas semanas!
Como eu já escrevi: trabalhar é prejudicial a saúde! BOAS FERIAS.
A velha “propaganda”…
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ate que fim alguém pra contar os vícios da noticias publiquei pra mim SOFRENDO POR AMOR
Hoje eu descobrir que a garota
Que eu amo
Não me ama
Ela só sentem amizade por mim
Eu sofrir muito
Quando a garota
Me disse que não sentir amor por mim
Naquela hora meu coração
Foi partido no meio
Meus olhos ser escurreceiros
Minha boca ser fechou
Eu fiquei paralisado
Minhas pernas tremeiros
Minha mão ser adormeceram
Meus pés serem formigarão
A tristeza bateu em minha porta
Eu me deprimir de um jeito
Que nada me faziam feliz
Mais ser não amassei tanto
Minha vontade era de pular de um barranco
Esquecer da vida
Mais eu amo a vida
Amo minha família
Como eu amo
Eu pularia do barranco
Pois a vida não faz sentido mais
Pra mim
Pois a garota que eu amo não
Me amar
Estou ferido machucado
Por dentro e por fora
Me desejo agora e ficar
Num lugar sozinho
Isolado do mundo da vida
Onde não tenha barulho e sofrimento e mortes
Às vezes da uma vontade de gritar e espernear e chorar por mundo
Que eu amo muito tanto ela
Mais não é adianta
Pois ela deixou bem claro que gosta de mim como um amigo
E mais nada
Muitas vezes me deito na minha cama e penso
Meu deus porque
A vida e tão injusta comigo
E porque a garota que eu amo não me amar
Eu digo sempre a ela
Mais sempre esculto
A palavra amizade
Mais sempre me humilho pra ela
Mais sempre recebo a palavra amizade
Eu não agüento mais
Tanto sofrimento
Por um amor
As vezes pensou em esquecer
Ela mais não consigo
Meu coração
Não deixar
Meu amor e tão grande por ela
Que um simples
Foram me deixar
Mais o apaixonado por ela
Mais me da uma vontade de lutar por este amor
Impossível
Às vezes esculto
Musicam românticas
E a lagrima cai
Em meu rosto
Às vezes o dia as horas os
Minutos e os segundos, os meses, e o ano não.
Passar
Fica ali parado
Como uma arvoré
Que não fala, não.
Chorar, não amar.
Não sofrer, não pensar.
Pensou em procurar um
Novo amor
Mais não consigo
Meu amor e tão forte
Que tão forte
Que nenhuma outra
O lugar dela e único
No meu coração
Pois este amor
Começou na minha
Infância
Muita pessoa me diz
Que este amor e passageiro
Que um dia acabar
Que eu vou encontrar
Um novo amor
Mais eu nunca
Vou esquecer ela
Eu a amo ela
Tanto que
Ninguém consegue
Destroir, pois meu amor e.
Verdadeiro
Sincero
Espero que ela
Me amar tanto como
Eu amor ela
Um dia
Pois eu tenho esperança
Que um dia
Vou ter ela em meus braços
Na minha vida
Nos momentos meus de felicidade
E tristeza por resto da vida
Prometendo
Amor, respeito
Na saúde na doença
Na probleza e na riqueza ate
Na hora das nossas mortes
Pois como diz o poeta Charles chaplin
‘’ O HOMEM morre quando deixar de viver
Mais sim quando deixar de amar ‘’
O poete William shakerespeare diz numa frase poética
Dele sobre a paixão
‘’ A paixão aumento em função dos obstáculos
Que se lhe opõe ‘’como diz o poeta Antoine de saint – Exupéry
O verdadeiro amar nunca se desgasta quanto mais se dá mais, se tem.
Meu amor ser resumir nestas frases mais meu amor e vivo e cheio de energia por esta garota que eu amo
Autor : eryk santos brito
Tenho a mesma impressão do ator, talvez pela mesma razão rs culpa de WA. Abs, Elianne- Laura.
O vício da notícia leva a equívocos danosos para uma sociedade que anseia a paz, o progresso e a prosperidade. No Brasil malhar o governo lembra aquela piada do argentino náufrago que chegando a uma ilha encontra um nativo e pergunta:” hay gobierno aca? Si? Pero soy contra!!!”
Finalmente alguém no jornal a falar desta série excelente e, o mais importante, a nos lembrar quando começa a segunda temporada.