As tentações de Joaquim Barbosa
05/03/14 03:00Começo com uma banalidade. É natural que uma pessoa pobre sonhe em ficar rica. Mais forte, entretanto, é o sonho de enriquecer de novo quando se perde a fortuna possuída.
É mais fácil se contentar com o pouco que sempre se teve do que com o muito que se tinha, e que já não se tem mais.
Acredito que a regra funcione não só em matéria de dinheiro, mas em questões de poder também. Digo isso pensando no caso do ministro Joaquim Barbosa.
O presidente do STF deixou claro, tempos atrás, que não tinha intenção de concorrer a nenhum cargo eletivo; pelo menos, a disputa pela sucessão de Dilma Rousseff não estava no seu horizonte.
Uma coisa, entretanto, é não ter esse tipo de ambições quando tudo lhe parecia sorrir no caso do mensalão. A vitória sobre as teses da defesa estava garantida; a maioria dos réus, a começar de José Dirceu, tinha sido condenada.
Outra coisa é sentir, como Joaquim Barbosa declarou na semana passada, que todo o seu trabalho estava sendo “posto por terra”. Com a presença de Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki, não foi apenas na questão da quadrilha que o jogo parece ter virado no STF.
Corretamente ou não, Barbosa pode imaginar que, dada a nova composição dos membros do tribunal, dificilmente os responsáveis pelos próximos escândalos políticos serão punidos com a mesma severidade.
Tendo a acreditar, como dizem alguns inconformados com as decisões da última semana, que no STF de hoje nem mesmo a denúncia do Ministério Público contra os mensaleiros seria aceita.
Derrotado, Joaquim Barbosa está na situação de quem já teve o doce nas mãos e vê, de repente, que tudo não passara de um sonho. Não tem o poder de construir uma nova maioria no STF, e muito menos (embora pareça acreditar nisso) a capacidade de impor no grito suas próprias opiniões.
Ponho-me no lugar de Joaquim Barbosa. Como não acalentar a ideia de, um belo dia, nomear sozinho os futuros membros do STF? Vingar-se de Barroso, Teori e Lewandowski a partir de um lugar com muito maior poder de fogo?
A conjuntura eleitoral parece favorável a esse tipo de pretensão. Todo o clamor das manifestações de junho, contraditório como era, desapareceu sem ter sido atendido.
Eduardo Campos e Aécio Neves podem ser tão oposicionistas quanto desejem, mas não expressam aquele tipo de impaciência, de revolta, presente nas ruas. Mesmo porque, qualquer o partido a que se pertença, sempre há mensalões parecidos no fundo de alguma gaveta.
Isso é um movimento de direita ou de esquerda? Perguntava-se isso a propósito das manifestações. Havia as duas coisas. Também as duas coisas estão presentes, provavelmente, no ímpeto de Barbosa.
Violento contra o PT, ele não é menos antipático com relação aos erros ou hábitos da “mídia burguesa”. Quer figurões petistas na cadeia, não porque sejam ou tenham sido de esquerda, mas porque se recusa a aceitar que na cadeia só fiquem os pobres, os pardos, os negros.
Está desvinculado dos partidos. Parece disposto a condenar tucanos e petistas com a mesma fúria dos muitos manifestantes que rejeitavam Feliciano, Dirceu, Alckmin e Haddad num único, amplo e vago movimento.
Falta-lhe tempo na televisão (mas como ele teve tempo ao longo deste julgamento!); falta-lhe um partido de tamanho conveniente (mas é por ter achado um que Marina Silva esvaziou-se de seu potencial expressivo); falta-lhe capacidade de negociação política (mas é disso que tanta gente está cansada).
André Singer apontou, em sua coluna de sábado passado, o potencial de Joaquim Barbosa como candidato capaz de levar a sucessão de Dilma Rousseff ao segundo turno. É fato que as pesquisas, mesmo quando incluem o nome do ministro, garantem boa vantagem para a atual presidente, especialmente nas menores faixas de renda.
Mas é possível repetir-se aquele conhecido fenômeno que abala a política brasileira, a cada duas ou três décadas: primeiro Jânio Quadros, depois Collor de Mello, representaram a impaciência com os partidos e com a corrupção. O destino administrativo, político e pessoal desses personagens não foi, como se sabe, coerente com seu sucesso eleitoral.
Inflexível, autoritário, popular, emocional, Barbosa não é um demagogo nem um charlatão; suas diferenças com os dois antecessores são inegáveis. Não é impossível, entretanto, que a função —ou o drama— que ambos protagonizaram venha a repetir-se com seu nome.
viva a “democracia” da Folha.Escrevi um comentário sobre J.B que foi publicado,mas logo,logo,apagado.Então só os textos favoráveis ao ilustre magistrado são publicados, então ele representa um figura acima do bem e do mal é isso? triste concepção de uma democracia.Continue assim Folha,agindo dessa forma tendenciosa e discricionária. Imagino que o que estou escrevendo,jamais será divulgado.Viva a grande Imprensa,livre,isenta e sem conotações ideológicas.Me enganem que eu gosto.
Depois de todos os comentários até agora escritos e tendo em vista que tudo o que se sabe é pela Imprensa, vamos nos pegar a alguns fatos e analisá-los pela lógica “leiga”:
1) Houve um delito, digamos “pecuniário/político”, denunciado por um dos envolvidos que, por isto mesmo, devia bem saber de tudo. Quantias vultosas circularam por instituições públicas, por ocupantes de cargos eletivos do poder público, por empresas privadas e por pessoas físicas com o objetivo da compra de benefícios políticos. Neste meio complexo, os intermediários relevantes foram agências de publicidade que vendem um tipo de serviço destinado, dentro do sistema consumista, a convencer o público de que algo lhe é deve ser muito útil ou agradável. Aliás, um tipo de serviço de necessidade e eficiência muito difícil de avaliar. Num regime democrático, para que um governo precisa de publicidade se ele foi escolhido pelo povo para o servir e cumpre fielmente sua função? Para vender o que? Vender uma imagem que não corresponde à realidade? Seria o povo tão ingênuo de acreditar ser necessário um trâmite tão complexo do dinheiro apenas para pagar publicidade? Afinal, tudo não foi sobejamente comprovado?
2) Não há compra de apoio do Congresso para aprovação dos atos do Governo? Então por que 40 ministérios e um número absurdo de cargos comissionados sendo negociado entre os partidos? A fábula de despesas em que isto implica subtraída ao atendimento à própria população que é a contribuinte do erário? Isto já não é crime?
3) Todos os principais réus pertencem às hostes governistas.Enquanto a maioria dos juizes do Supremo não “estava nas mãos” do Governo, houve as condenações por mínima diferença. Claramente, parte dos juizes defendia os réus e parte condenava. Agora que a maioria é nomeada pelo atual Governo passam os réus a ser absolvidos. É como se num júri popular os jurados fossem nomeados com direito a altos salários por uma das partes. Poderia haver justiça? Onde está o fundamento único da Justiça que é a imparcialidade? Ainda há quem defenda tal absurda situação de maneira desapaixonada?
4) Se o juiz Joaquim Barbosa tem ou não tem algumas atitudes condenáveis (quem não as tem?) não parece ser relevante na sua manifestação de indignação. Pois ela exprime o sentimento universal de frustração quando parecia que a Justiça, então, alcançaria também os poderosos. Se delitos semelhantes ocorreram nos governos anteriores e não foram a julgamento deverão daqui para diante tornar-se lícitos?
5) Por último: Um governo que foi eleito pela minoria da população (verifiquem o percentual de votos reais), cujo comportamento e atuação não corresponde às necessidades da Nação e tem nas suas mãos o Legislativo e o Judiciário não estaria se tornando perigosamente num governo totalitário? Este foi o alerta do juiz Joaquim Barbosa.
Sr. Marcelo Coelho, quanta demagogia em seus comentários, a imparcialidade as vezes é muito melhor que falar bobagens.
O notável Magistrado, se sair candidato a Presidência da Republica, terá notável expressão de voto popular: em Minas, São Paulo, Rio de Janeiro, e as 25 capitais, acabarão por elege-lo com grande clamor popular.
A nação Brasileira não está aguentando mais a atual situação governamental na qual o Brasil se encontra.
O presidente Fernando Henrique (PSDB), com 8 anos de mandato, presidente Lula (PT) também com 8 anos e a presidenta Dilma (PT) já com 4 anos, já tiveram tempo suficiente de mostrar sua capacidade. Tanto partido da direita, quanto da “esquerda”.
A história nos conta que grandes líderes foram aqueles que souberam ouvir o clamor do povo e que tiveram PERSONALIDADE.
E o nobre magistrado terá o apoio dos grandes líderes mundiais, porque já se faz conhecido, e o Brasil tem grande importância política no cenário mundial.
Sr Ronaldo, parece que o sr não vive no Brasil e nem percebe o que a maioria do povo brasileiro quer. As pesquisas estão aí para desmentir sua análise. Respeitabilidade externa o Brasil adquiriu depois dos governos Lula/Dilma, a partir de 2003. Até os grãos de areia do deserto do Saara sabem o quanto o Brasil avançou em políticas públicas e sociais na última década. Por isso a preferência pela presidenta Dilma nas pesquisas.
Falando sobre o que não estão falando:
O grande perdedor dessa discussão é sem dúvida o articulista Marcelo Coelho.
Nessas horas gostaria de ser mosquinha pra ver os sorrisos dos colegas de redação, do tipo:
-Se lascou, eim papudo!
Pois é Marcelão, tu botou teu boton esquerdista e desafiou a turba inconformada.
Ta dando no que ta dando. E diga-se, merecido!
Quem sabe se numa próxima tu não arrefece melhor teus arroubos PeTistas?
O sr Ernesto Pichler fala muito, e quem assim o faz, acaba por dizer mais do que devia ou podia. Escancarou sua vergonhosa franja PeTralhista, mas, dirão alguns, faz parte dessa ópera bufa que é o Brasil nas mãos de políticos e “cidadãos” do naipe do sr Pichler. Lamentável.
Vais demitir o Janio de Freitas e o Ricardo Melo também? rsrsrs
Se o Supremo Tribunal Federal pretende recuperar sua respeitabilidade, só há uma saída: refazer, do começo ao fim, o julgamento do chamado mensalão petista. A admissão, pelo presidente do STF, de que penas foram aumentadas artificialmente em prejuízo dos réus fez transbordar o copo de irregularidades da Ação Penal 470.
Relembrando algumas: a obrigatoriedade de foro privilegiado para acusados com direito a percorrer várias instâncias da Justiça; a adoção do princípio de que todos são culpados até prova em contrário, cerne da teoria do “domínio do fato”; o fatiamento de sentenças conforme conveniências da relatoria. E, talvez a mais espantosa das ilegalidades, a ocultação deliberada de investigações.
A jabuticaba jurídica tem nome e número: inquérito 2474, conduzido paralelamente à investigação que originou a AP 470.
Não é um documento qualquer. Por intermédio dos 78 volumes do inquérito 2474, repleto de laudos oficiais e baseado em investigações da Polícia Federal, réus poderiam rebater argumentos decisivos para sua condenação.
A negativa do acesso ao inquérito foi justificada da seguinte forma: “razões de ordem prática demonstram que a manutenção, nos presente autos, das diligências relativas à continuidade das investigações […], em relação aos fatos não constantes da denúncia oferecida, pode gerar confusão e ser prejudicial ao regular desenvolvimento das investigações.” O autor do despacho, de outubro de 2006, foi ele mesmo, Joaquim Barbosa.
Imagine a situação: o sujeito é acusado de homicídio, o julgamento do réu começa e, durante os trabalhos da corte, antes mesmo de qualquer decisão do júri, a suposta vítima aparece vivinha da silva. “Ah, mas outra investigação afirma que ele estava morto”, argumenta o promotor. “Isto vai criar confusão”. O julgamento continua. O vivo respira, mas nos autos está morto. E o réu, que não matou ninguém, é condenado por assassinato.
O paralelo parece absurdo, mas absurdo é o que fez o STF. A existência do inquérito 2474 tornou-se pública em 2012, em reportagem desta Folha sobre o caso de um executivo do Banco do Brasil, Cláudio de Castro Vasconcelos.
A conexão com a AP 470 era evidente, pois focava o mesmo Visanet apontado como irrigador do mensalão. O processo havia sido aberto seis anos antes, em 2006, portanto em tempo mais do que hábil para ser examinado.
Nenhum desses fatos é propriamente novidade. Eles ressurgiram em janeiro deste ano, quando o ministro Ricardo Lewandovski liberou a papelada aos advogados de Henrique Pizzolato. Estranhamente, ou convenientemente, o assunto passou quase despercebido.
É hora de acender a luz. O comportamento ao mesmo tempo espalhafatoso e indecoroso do presidente do STF tende a concentrar as atenções no desfecho da AP 470. Neste momento, por razões diversas, pode ser confortável jogar nas costas de Joaquim Barbosa o ônus, ou o bônus, do julgamento. É claro que seu papel é inapagável, mas ele tem razão ao lembrar que o fundamental foi decidido em plenário.
No final das contas, há gente condenada e presa num processo que tem tudo para ser contestado. O país continua sem saber realmente se houve e, se houve, o que foi realmente o chamado mensalão.
Conformar-se, ou não, com o veredicto da inexistência de formação de quadrilha é muito pouco diante das excentricidades jurídicas, para dizer o menos, que cercaram o julgamento e têm orientado a execução das penas.
Embora desperte curiosidade justificada, o que menos importa é o futuro de Barbosa. Quem está na berlinda é o STF como um todo: importa saber se o país possui uma instância jurídica com credibilidade para fazer valer suas decisões.
Meu caro senhor que eu nem sei quem é, e depois dessa matéria não faço a menor questão se saber quem é. Prete atenção , quem perdeu não foi Joaquim Barbosa não , fomos nós o povo brasileiro , que fomos literalmente violados com essa nova decisão do STJ. Agora perdi o resto da esperança que eu tinha neste pais . O pior é ter pessoas como você que ainda defende os bandidos .
Zero para você, Lula , Dilma e toda corja que os rodeiam
Criticam os votos de Teorí e Barroso pela absolvição, mas nada falam sobre os votos, no mesmo sentido, de Cármen Lúcia e Rosa Weber. Essas duas ministras, que mais parecem donas de casa, de direito penal nada sabem e, no entanto, favoreceram as absolvições.
Acho mesmo é que a “quadrinha” está é no Supremo.
A frustração do brasileiro foi traduzida por JB. O que não ficou claro é o domínio que o PT tem do STF. Alguém isento deve fazer um alerta ao povo para evitar a venezuelização do Brasil. Alguém duvida?
A cada dia, a partir da queda da “Ditadura” aparecem mais e mais fascistas criticando quem se propõe a defender o que interessa ao povão. Perece que esses caras recebem ordens dos mensaleiros condenados, porque presos? mal caráter não fica, pelo menos políticos no Brasil.
O ministro Joaquim Barbosa foi nomeado por Lula. Começou até bem, mas quem ia adivinhar o desequilíbrio, a falta de ética profissional e os baixos instintos no comando da vida dele? A caca está feita, só resta saber quem pagará pelos erros cometidos propositalmente nesta ação penal, a AP470? A revista Veja, quem lhes forneceu o ‘domínio do fato’? A Globo quem ascendeu os holofotes televisivos, em horário nobre, por meses a fio? Definitivamente, o Brasil não merece passar por isso.
és mensaleira ou comediante???
Me parece que o comediante aqui é o senhor, mas da comédia dos horrores, aquele tipo de humor dos vingadores. Comédia dos recalcados e antidemocráticos, sem conhecer a realidade, vive em outro planeta e quando contrariado, parte para agressão.
As pessoas que busca a verdade será perseguida de uma forma implacável, até se minada literalmente. Estar acontecendo com o nosso MINISTRO JOAQUIM BARBOSA.
A verdade está contida aqui, com todas as letras, sem tirar nem pôr:
Se o Supremo Tribunal Federal pretende recuperar sua respeitabilidade, só há uma saída: refazer, do começo ao fim, o julgamento do chamado mensalão petista. A admissão, pelo presidente do STF, de que penas foram aumentadas artificialmente em prejuízo dos réus fez transbordar o copo de irregularidades da Ação Penal 470.
Relembrando algumas: a obrigatoriedade de foro privilegiado para acusados com direito a percorrer várias instâncias da Justiça; a adoção do princípio de que todos são culpados até prova em contrário, cerne da teoria do “domínio do fato”; o fatiamento de sentenças conforme conveniências da relatoria. E, talvez a mais espantosa das ilegalidades, a ocultação deliberada de investigações.
A jabuticaba jurídica tem nome e número: inquérito 2474, conduzido paralelamente à investigação que originou a AP 470.
Não é um documento qualquer. Por intermédio dos 78 volumes do inquérito 2474, repleto de laudos oficiais e baseado em investigações da Polícia Federal, réus poderiam rebater argumentos decisivos para sua condenação.
A negativa do acesso ao inquérito foi justificada da seguinte forma: “razões de ordem prática demonstram que a manutenção, nos presente autos, das diligências relativas à continuidade das investigações […], em relação aos fatos não constantes da denúncia oferecida, pode gerar confusão e ser prejudicial ao regular desenvolvimento das investigações.” O autor do despacho, de outubro de 2006, foi ele mesmo, Joaquim Barbosa.
Imagine a situação: o sujeito é acusado de homicídio, o julgamento do réu começa e, durante os trabalhos da corte, antes mesmo de qualquer decisão do júri, a suposta vítima aparece vivinha da silva. “Ah, mas outra investigação afirma que ele estava morto”, argumenta o promotor. “Isto vai criar confusão”. O julgamento continua. O vivo respira, mas nos autos está morto. E o réu, que não matou ninguém, é condenado por assassinato.
O paralelo parece absurdo, mas absurdo é o que fez o STF. A existência do inquérito 2474 tornou-se pública em 2012, em reportagem desta Folha sobre o caso de um executivo do Banco do Brasil, Cláudio de Castro Vasconcelos.
A conexão com a AP 470 era evidente, pois focava o mesmo Visanet apontado como irrigador do mensalão. O processo havia sido aberto seis anos antes, em 2006, portanto em tempo mais do que hábil para ser examinado.
Nenhum desses fatos é propriamente novidade. Eles ressurgiram em janeiro deste ano, quando o ministro Ricardo Lewandovski liberou a papelada aos advogados de Henrique Pizzolato. Estranhamente, ou convenientemente, o assunto passou quase despercebido.
É hora de acender a luz. O comportamento ao mesmo tempo espalhafatoso e indecoroso do presidente do STF tende a concentrar as atenções no desfecho da AP 470. Neste momento, por razões diversas, pode ser confortável jogar nas costas de Joaquim Barbosa o ônus, ou o bônus, do julgamento. É claro que seu papel é inapagável, mas ele tem razão ao lembrar que o fundamental foi decidido em plenário.
No final das contas, há gente condenada e presa num processo que tem tudo para ser contestado. O país continua sem saber realmente se houve e, se houve, o que foi realmente o chamado mensalão.
Conformar-se, ou não, com o veredicto da inexistência de formação de quadrilha é muito pouco diante das excentricidades jurídicas, para dizer o menos, que cercaram o julgamento e têm orientado a execução das penas.
Embora desperte curiosidade justificada, o que menos importa é o futuro de Barbosa. Quem está na berlinda é o STF como um todo: importa saber se o país possui uma instância jurídica com credibilidade para fazer valer suas decisões.
do Ricardo Melo.
Com a “vitória” dos mensaleiros em sintonia com os ministros amigos, que digno Ministro Joaquim Barbosa não foi derrotado. Derrotado foi o Brasil, derrotada foi a justiça “injusta”, foi a dignidade, a honradez. Os ministros do PT desmoralizaram o STF, hoje, uma extensão do PT. Triste, deprimente, lamentável, a decisão desses ministros a serviço da corrupção.
Exato.
Comentários eivados de preconceito e de petismo implícito por parte do articulista.
Joaquim Barbosa, independentemente de suas características de personalidade, mostrou-se coerente e justo na avaliação do processo do mensalão. Aplicou corretamente a legislação vigente, por foi bem acolhido pela população em geral. Pena que o líder-mor não foi alcançado, por não saber de nada…Até a vovó de Taubaté sabe…
Alguém tem de fazer alguma coisa, temos de acabar com este desgoverno.
Têm o meu voto e consigo mais alguns.
JB para Presidente.
JB para presidente, já!
Eu acho que o Dr. Joaquim Barbosa prestou um grande serviço ao Brasil, pois estávamos cansados de ter esperança. No mínimo, botou muita gente para começar a pensar que é possível aplicar-se a Lei e as troças que o articulista jocosamente apôs no seu texto são inteiramente dispensáveis, porquanto tendenciosas e próprias de quem deseja que tudo continue como antes.
O Sr. Joaquim e o Sr. Gilmar, nunca deveriam ter ido para o STF, São coléricos, partidários, usam a emoção e não a razão, Foi fato comprovado no julgamento do mensalão.
Facil e falar lá em Brasilia são 513 Dep,81 Sen vindos de todos os lados deste imenso Brasil cada um tentando puxar a sardinha para seu lado haja negociação por parte de qq presidente,sinão liberar $$$$ os urubus não votan nada,são as falada emendas Parlamentar,houve mensalão, mais ninguém fala da motivação dos crime e Jeferson se tivesse realmente arrependido teria devolvido ou falado onde socou os 4 milhões de reais,de honesto tbm n tem nada.
Mas como esta matéria foi escrita de maneira tão preconceituosa!
E assim caminhará o Brasil sempre – coberto de preconceitos!
“Está desvinculado dos partidos. Parece disposto a condenar tucanos e petistas com a mesma fúria dos muitos manifestantes que rejeitavam Feliciano, Dirceu, Alckmin e Haddad num único, amplo e vago movimento”
Isso é algo que só acredito quando ele (Joaquim Barbosa), se esforçar para fazer algo nesse sentido.
Porque desculpas como a da recomposição do STF já eram tragédias anunciadas.
Não sou petista, nunca o fui. Não acho que a esquerda esteja fazendo um excelente governo (com o país que recebeu pela primeira vez).
Mas acho que a direita está no melhor lugar: a oposição. E lá deve se manter pelo menos por mais 500 anos, para que as chances sejam igualmente divididas nesse país.
O Ministro Joaquim Barbosa, não ganhou nada no grito, como o Sr. tenta colocar, mesmo que com uma leve maquiagem, no grito ganhou a Dilma o Lula. Alias porque o Lula, não foi julgado?
Gostei, muito bom
Julgado pelo que, cara pálida ? Por ter tirado o Brasil do atoleiro que herdamos do governo neo-liberal, do FHC, e ter recolocado o país, entre os mais respeitados economica e politicamente falando, na comunidade internacional ?
José Ramos, não estamos mesmo em uma democracia, mas em um regime em que as eleições, corações e mentes estão inteiramente manipulados pelo poder econômico de uma classe exploradora. Seria ótimo ter no poder um partido que fosse de fato dos trabalhadores e não dos banqueiros, empreiteiros, especuladores, etc., que dominam o povo por uma alienação brutal. E esse barbosão é um bufão que envergonha a justiça.
Então seus ídolos devem ser o Toffoli, Levandowisk, Barroso .. quem mais?!
Como já dito, se continuar fazendo parte desse stf aparelhado, apetezado, acumpanherado, Joaquim Barbosa, estará passando à história, como mais um presunçoso bufão; pois tem condições e competência de contribuir com algo de útil ao País, é só abdicar de regalias. Será ?
O Joaquim Barbosa vem mostrando honestidade e persistência em colocar os maiores bandidos na cadeia. Isto é ser Bufão?!
Talvez vc prefira uma “moça” para presidir o STF, ou será que seus ídolos são o Toffoli ou Levandowisk?!
Começou com uma banalidade
Terminou da mesma forma.
BARBOSA. JÁ! Fora Dilma e PT.
Basta que ele tenha mais votos que Dilma, e será eleito. Mas isso é impossível, pois será fácil demonstrar que ele é um bufão desonesto, mestre dos dois pesos duas medidas, procrastinador de decisões importantes para os professores, etc..
Marcelo Coelho, sorte sua eu não ser o seu Supervisor, Você estaria em uma situação difícil, profissionais como vc ajudam o Brasil andar para trás ou estacionar!
Acho que vc nunca leu a constituição e nunca escutou falar em liberdade de expressão amigo leia mais antes de tecer comentários, do qual parece me que não tem domínio,esta advogando sem conhecimento de causa.
JB: vamos continuar a lutar contra a corrupção. Quero votar em você para presidente. Sou uma brasileira comum, que trabalha muito, assustada com a carestia, com a corrupção e com a incompetencia. Não aguentamos mais! JB para presidente.
Senhor Articulista,
Se o Ministro Joaquim Barbosa se candidatar vence a eleição com vantagem!!! É o único candidato com condições de vencer a Presidente Dilma, porque a imensa maioria do povo brasileiro acredita nêle! Parece que esse é o medo de todos…rsrsrs
Marcelo. É preciso que se diga que a composição do Tribunal foi alterada; também que o voto do ministro Mello (primo do Color) é que possibilitou a soma de quatro pra dar possibilidade dos Embargos Infringentes, que ele negou nesta feita.
Se eu fosse o ministro Barbosa, emitiria um Comunicado aos Brasileiros, relatando sua inconformidade com o que está acontecendo e acontecerá com o Tribunal, particularmente quando assumir o Lewandowski. Em seguida, faria inscrição em algum partido e candidataria a senador por algum Estado, pra começar a limpar o Congresso de dentro para fora. O Executivo já subjuga o Legislativo e há o perigo de o fazer com o Judiciário. Será o fim dos tempos da república e da democracia.
O que mais me chamou atenção na escrita do Marcelo Coelho, foi o racismo escamoteado, covarde, fingido, escondido atrás de um palavrório que na tem a ver com o presidente do STF, apenas demonstra o racismo e o ódio pelo NEGRO presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa.
Não há nenhum racismo no artigo. Apenas o reconhecimento de que esse barbosão é um bufão desonesto.
Ma qual racismo..?….nada a ver …….
Kara vc deve estar e louco vc deve ser daqueles que acham que tudo que acontece com cidadão negro e por causa de sua cor como se todos os brancos ,amarelos vermelhos e outras raças desse pais vivesse no paraiso, faça- me o favor va se catar,vc com certeza e um racista de carteirinha.
“Eduardo Campos e Aécio Neves podem ser tão oposicionistas quanto desejem…”. Este paragrafo é a melhor parte do texto. Nem Aécio e nem Eduardo Campos sabem se comportar como oposicionistas. Sinto pena do Aécio quando ele ataca o governo. Na verdade, não ataca. Ele é amigo de todo mundo. A bem da verdade, estamos fritos com esses oposicionistas. De qualquer forma, parabéns ao Marcelo pelo acerto de suas palavras.
O Min Juaquin tbm poderia acabar com as mordomia do STF e em outra alçada da justiça,faça o que eu mando mas,não faça o que eu faço, conheço bem isso.