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Marcelo Coelho

Cultura e crítica

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Uma escola na periferia- 2

Por Marcelo Coelho
24/05/12 12:29

“Bem vindo ao bairro menos arborizado de São Paulo”, disse-me o professor Daniel, enquanto entrávamos pelas primeiras ruas do Itaim Paulista.
Mas eu estava vendo árvores plantadas nas calçadas, como em qualquer outro bairro de São Paulo.
Tínhamos passado por uma praça simpática, com uma igreja amarela num canto, que aproveitava de modo gracioso a elevação do terreno. Ruas largas; casas simples, mas de modo nenhum miseráveis –algo como um lugar qualquer na Barra Funda. Em geral, são daquele tipo com a entrada para carro ocupando toda a frente do terreno, como se, ao acender os faróis do carro, não fosse preciso acender a luz dentro da sala.
“Bom, escolhi o caminho melhorzinho para te levar”.
Em volta da escola, de fato, as casas já pioravam um pouco, assumindo aquele aspecto de periferia que se vê das marginais: blocos de cimento empilhados sem pintura –ainda assim, a maioria com entrada para o carro. Um ou outro carro, parado na vaga, parecia não estar disposto a sair dali tão cedo, por força de uma total velhice. Mas não era essa a regra.
“Vamos ver se a gente consegue pôr o carro dentro da escola”, disse o professor.
“O estacionamento dos professores costuma estar lotado”.
Não estava; mas para quem pensa que professores da escola pública passam o dia cruzando a cidade de ônibus lotado, o problema do estacionamento era surpreendente.
Claro, estou falando da única escola que visitei, talvez de exceção, mas que existisse uma exceção já era fato espantoso para mim.

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Uma escola na periferia

Por Marcelo Coelho
24/05/12 00:08

Visitar uma escola municipal, no extremo leste da cidade (para lá do Itaquerão, me disseram) não é convite que se aceite com muita alegria. Mas fui.
Não sabia nem se deveria pegar um trem ou metrô até algum lugar mais perto; foi um dia antes, por sorte, da greve nos transportes.
A professora que me convidara, com seu marido, também professor da rede pública, estavam entretanto de carro –um Fiat bem novo–, e lá fomos.
Os alunos da escola, com onze anos mais ou menos, tinham lido um livro meu para crianças, “Minhas Férias”. Lido é modo de dizer, porque como só havia um exemplar desse livro na biblioteca, a própria professora os leu em voz alta para as diversas classes da 6ª. Série para as quais leciona.
Tanto ela quanto seu marido são formados pela Unesp, têm livros de ficção publicados e no prelo (um dos quais numa editora alemã, em edição bilíngue). Escrevem frequentemente em sites literários e de crítica.
No banco de trás do carro, vi livros como “O Espaço Literário” de Blanchot, e a “Origem do Drama Barroco Alemão”, de Walter Benjamin.
Isso, só como primeira dose do forte remédio antipreconceito que tomei, com muito prazer, em minha ida ao Itaim Paulista.
Depois continuo.

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Oásis urbano

Por Marcelo Coelho
23/05/12 16:14

Do fotógrafo Richard Vantielcke. O consumo como ilha na solidão, ou  o pequeno comércio de alimentos como refúgio de seres vivos. Certa ambiência nova-iorquina, mas no fundo algo très français.

Foto de Richard Vantielcke

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Ignorância, preguiça e pretensão

Por Marcelo Coelho
23/05/12 15:58

Volta e meia aqui pelo blog aparecem reações do tipo “você não entende nada do que está falando”. Escrevi uma vez sobre Mendelssohn, nada de muito fora do que comumente se critica na obra do compositor, e um leitor disse que eu deveria estudar música antes de fazer comentários. Mas ele sabia se eu estudei música (e quanto) ou não?
Outro sintoma de agressividade é dizer que “antes de dizer tal coisa eu deveria ler tal outra”. Levando esse raciocínio ao extremo, antes de criticar a religião católica eu teria de ler por exemplo toda a Suma Teológica de Tomás de Aquino.
A agressividade se mistura com preguiça quando uma gigantesca indicação bibliográfica é feita sem menção específica ao trecho ou argumento que seria útil para me contradizer.
Enfim, é natural que se tenha, de todo blogueiro, a imagem de que é um ignorante e um pretensioso. Não é preciso imitar essas características, em todo caso.

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Giacometti

Por Marcelo Coelho
23/05/12 13:19

Um trecho do artigo publicado hoje na Ilustrada, sobre a exposição Giacometti na Pinacoteca:

Morte e vida se misturam de outra forma nas esculturas do autor. Cada ser humano, esquálido como um pavio, está com os pés firmemente presos no pedestal de bronze.
Toda aquela imobilidade não se confunde com solidez, e mal tem volume próprio: quer reduzir-se ao estado de perfil, de recorte, de rabisco.
Na época em que viu o cadáver de T., Giacometti começava a experimentar em sua escultura a sensação do isolamento. Ao fazer a escultura de uma cabeça, Giacometti diz que via “o vazio em torno dela”.
Nas estátuas mais típicas de Giacometti, esse vazio ganha uma dimensão no tempo. Não se trata apenas de um espaço vago, sem nada.
É um vazio que parece crescer e mover-se no tempo, corroendo a figura humana, reduzindo-a a poucos fiapos de carne e vértebra.
No octógono da Pinacoteca, vemos o “Homem que Anda”: a estátua de Giacometti lembra outra, com o mesmo tema, feita por Rodin.
O andarilho de Rodin dava seus primeiros passos, fortes e dolorosos, após a expulsão do Paraíso. O de Giacometti se inclina num ângulo difícil, já próximo do final de seu caminho.
Não inspira desprezo nem compaixão, contudo. Ele se move com cautela, carcomido e frágil, mas seu rosto ainda olha para a frente. Não nos viu. Não devolve o nosso olhar. Mesmo assim, acho que devemos saudá-lo com respeito. Ele anda, mas não passará tão cedo.

A íntegra do artigo, para assinantes, pode ser lida aqui

Seguem as duas esculturas, a de Giacometti e a de Rodin.

Giacometti, "Homem que Anda" (1961) -www.adafec.blogspot.com

Rodin, Homem que Anda (1907)- wikimedia
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A mentalidade conservadora

Por Marcelo Coelho
19/05/12 15:54

Por mais que se diga, termos como “esquerda” e “direita” continuam a fazer sentido, embora o sentido não seja o mesmo que há 50 anos.
Prova disso é que, com poucas exceções, a palavra “direita” ainda tem uma conotação injuriosa –e em geral se prefere o termo “conservador”.
De modo que, hoje, quando alguém se diz (ou é chamado de) “conservador”, sabemos se tratar de um “direitista”. A favor dos grandes negócios, da mínima intervenção do Estado na economia, da indústria armamentista, da “dureza” contra os adversários, da ideia de que a competição, mais do que a solidariedade, estão inscritas na natureza humana.
Enfim, não estou definindo nada com grande precisão, mas também não estou forçando o significado da palavra “direita”.
Nem sempre o “direitista” é sinônimo, entretanto, de “conservador”, ainda que hoje em dia as coisas se confundam cada vez mais.
Na década de 1950, nos Estados Unidos, pode-se dizer que em certo sentido pouquíssima gente era “conservadora”, embora houvesse direitistas às pampas; mesmo a esquerda, em sua maioria, estava plenamente engajada num anticomunismo sem paralelo com o que acontecia no ambiente europeu.
O conservador americano nos anos 50 poderia, por exemplo, ser bem mais ecológico, amigo das tradições rurais e crítico do consumismo –enquanto para a direita anticomunista a grande indústria, o consumo, a “vida moderna” era o de mais precioso a defender.
É nesse contexto que surgiu, em 1952, o livro de Russell Kirk, “The Conservative Mind”, que em breve sai no Brasil pela editora É Realizações, com o título “A Mentalidade Conservadora”.
Segundo o prefácio, ninguém acreditava que tal panorama do pensamento conservador, “de Burke a Santayana”, como diz o subtítulo, fosse ter muito impacto na vida intelectual americana.
Mas foi, pelo que leio, uma espécie de “chamado às armas”, destacando que havia algo de respeitável nos argumentos antiquados de Burke e companhia.
Minha impressão é que, nos anos 50, não havia muita necessidade de se ser conservador, quando o anticomunismo unificava as mentalidades americanas.
Extinto o comunismo, a direita pôde ser mais liberal (desestatizante) e assestou suas armas contra a social-democracia, o welfare state, as conquistas sociais alcançadas a partir dos anos 30, e em especial durante a Guerra Fria, nas democracias ocidentais.
Aí os argumentos conservadores passaram a ter mais interesse: a própria crítica à democracia, ao voto universal, reaparece nos neoconservadores, uma vez que não se tem mais a ditadura soviética para combater.
O livro de Russell Kirk é muito interessante, bem escrito e útil para se saber a origem do pensamento, tão em voga atualmente, de que a igualdade, a liberdade e a fraternidade são balelas, que a última palavra sobre o homem foi pronunciada com a lenda do pecado original, etc.
À medida que eu lia, fui notando contradições e maluquices em tudo isso, mas vou comentando aos poucos.

Russell Kirk, à frente de sua biblioteca, Michigan, 1993

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Tatuagens na parede

Por Marcelo Coelho
18/05/12 15:20

Quando começou a arte pop, aí por 1950-1960, sua relação com a cultura de massa era ambígua, mas certamente irônica. Figuras como Andy Warhol e Roy Lichtenstein olhavam histórias em quadrinhos e celebridades como algo “de fora”, que cabia incorporar à arte erudita, num ato de reconhecimento, de crítica ou de exaltação crispada.

Hoje a situação parece bem diferente. Os artistas que se tornaram celebridades, como Jeff Koons ou Damien Hirst, são “pop” em si mesmos; as exposições de arte contemporânea são uma espécie de show de rock, e a diferença entre “pop” e a “pop art” vai deixando de existir.

Claro que Romero Britto, por exemplo, é apenas “pop”, sem ser “art” nesse sentido institucionalizado pelo circuito das galerias e leilões de primeira linha. Takashi Murakami, e outros artistas contemporâneos do Oriente, são totalmente “pop” e estão no circuito da “pop-contemporary art”.

Enquanto isso, vai se dando o movimento inverso. Artistas de rua, ilustradores, grafiteiros genuinamente “pop”, que não surgiram de seminários em cursos de história da arte moderna, vão saindo de seu nicho e entram no ambiente bilionário das bienais e galerias. É o caso dos Gêmeos, cujos grafites podem ser vistos numa rua qualquer de São Paulo e vão parar nas paredes da Tate em Londres.

Uma forma de expressão “pop” que ainda não estava entrando no “mundo da arte”, pelo menos até onde eu saiba, era a tatuagem.

Veja, entretanto, os desenhos, em lápis A-4, de Fellipe Abdalla. É a tatuagem levada ao quadro, que tem como tema… a tatuagem.

A exposição vai de 29/05 a 04/06.
Bar Kabul – Rua Pedro Taques, 124 – entre a Bela Cintra e Consolação
Abertura dia 29/05 com show da banda Os Augustos
Entrada: R$15,00 ( na porta) ou R$10,00 (nome na lista reservas@kabul.com.br)

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Jobim e a Comissão da Verdade

Por Marcelo Coelho
16/05/12 17:14

O ex-ministro Nelson Jobim parece sempre estar em busca de alguma condecoração por bons serviços à memória do regime autoritário. O problema é que ele acaba pondo mais lenha na fogueira que pretende apagar.
Suas declarações a respeito da Comissão da Verdade seriam ingênuas do ponto de vista político, não fossem de uma evidente esperteza, e seriam espertas, não fossem um completo desastre.
Segundo reportagem publicada hoje na Folha, Jobim “disse que o acordo que viabilizou a criação da comissão previa que ações da esquerda armada também seriam investigadas.”
“Esse foi o objeto do acerto na época da redação do texto da lei [que criou a comissão]”, continuou.
Sim, pode até ter havido um acordo desses –coisa que seu colega de ministério na época, Paulo Vannucchi, contesta.
A questão é que, mesmo havendo um acordo desses, sua validade incide sobre o texto da lei aprovada.
Os membros da comissão têm de respeitar o texto da lei –mas não têm de seguir um acordo do qual não tiveram conhecimento.
Vão fazer o seu trabalho com a autonomia que lhes foi garantida; seu trabalho será avaliado segundo o que estava previsto na lei.
Imagine-se, depois de dois anos de apuração, a quantidade de crimes ainda por resolver –deste lado, daquele, daquele outro. Será sempre possível acusar a Comissão da Verdade de não ter sido imparcial. E também acusá-la de ter omitido vários crimes da ditadura. Quantos não irão sobrar depois das apurações? Mas não há como acusar a Comissão de romper um acordo do qual nenhum de seus membros participou.

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Sobrevivência e banalização do "Grito"

Por Marcelo Coelho
16/05/12 14:17

Eis um trecho do que escrevi hoje sobre “O Grito”, de Edvard Munch.

Não tenho certeza se “O Grito”, de Edvard Munch, aguenta a superexposição que lhe aconteceu nos últimos tempos.

Desde o espetacular arremate do quadro, num leilão no começo do mês, vê-se “O Grito” em toda parte.

Serve de símbolo, entre outras coisas, para o “Veta, Dilma”; funciona bem quando uma revista semanal quer falar da alta de preços ou da corrupção; pode ser posta no “Facebook” como retrato de qualquer usuário que se sinta atulhado de compromissos ou tonto com muitas chamadas no celular.

Nesse sentido, “O Grito” é bem o contrário da “Mona Lisa”. Qualquer significado “cola” no quadro de Munch, porque não faltam motivos para um ser humano dar seus gritos de desespero de vez em quando.

Nenhum rótulo funciona direito na “Mona Lisa”. Como disse o crítico Walter Pater (1839-1894), ela “é mais antiga do que as rochas entre as quais está posando”.

Assinantes do UOL podem ler a íntegra aqui.

Segue outro quadro de Edvard Munch, para variar um pouco.

 

"As Cinzas" , de 1894. (wikipedia)

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Mistérios da Mona Lisa

Por Marcelo Coelho
16/05/12 14:07

No artigo sobre “O Grito”, hoje na Ilustrada, citei um texto de Walter Pater sobre a Mona Lisa. Achava que conhecia a sua versão em prosa, mas cito a partir de uma antologia organizada por W. B. Yeats, The Oxford Book of Modern Verse, 1892-1935, onde aparece em versos.

She is older than the rocks among which she sits;
Like the Vampire,
She has been dead many times,
And learned the secrets of the grave;
And has been a diver in deep seas,
And keeps their fallen day about her;
And trafficked for strange webs with Eastern merchants;
And, as Leda,
Was the mother of Helen of Troy,
And, as St. Anne,
Was the mother of Mary;
And all this has been to her as the sound of lyres and flutes,
And lives
Only in the delicacy
With which it has moulded the changing lineaments,
And tinged the eyelids and the hands.

Ela é mais antiga do que as rochas entre as quais está posando;
Como o Vampiro,
Esteve morta muitas vezes,
E conheceu os segredos do sepulcro;
E mergulhou em mares profundos,
E guarda consigo o dia que neles se extinguiu;
E traficou em busca de estranhas teias com mercadores do Oriente;
E, como Leda,
Foi a mãe de Helena de Troia,
E, como Sant’ Ana,
Foi a mãe de Maria;
E tudo isso para ela nada mais foi que o som de liras e de flautas,
E vive
Apenas na delicadeza que moldou os traços cambiantes,
E tingiu as pálpebras e as mãos.

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