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Marcelo Coelho

Cultura e crítica

Perfil Marcelo Coelho é membro do Conselho Editorial da Folha

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Zizek e a ecologia

Por Marcelo Coelho
01/05/12 22:27

Slavoj Zizek é um pensador muito interessante e divertido, mas o blog de Andrew Sullivan na revista “Atlantic” tem razão ao apontar a superficialidade de suas opiniões sobre ecologia –e poderia apontar outras besteiras também.

Neste vídeo, que faz parte de um documentário sobre o filósofo, vemos uma crítica fácil ao que seria o conservadorismo do pensamento ecológico. Ou seja, Zizek diz que os ambientalistas entram numa mistificação ideológica ao imaginarem uma natureza “boa”, ou pelo menos perfeitamente equilibrada, que só a intervenção “do homem” vem estragar. Nisso haveria, para Zizek, boa dose de idealismo.

Mas dá para fazer a seguinte comparação. Os médicos acreditam num estado ideal e abstrato, a que chamam de “saúde”, e estão sempre “ideologicamente” querendo que esse equilíbrio seja recomposto. E criticam, por exemplo, o sujeito que fuma, pois ele está afetando de forma desastrosa esse estado de saúde. Será que Zizek diria que a medicina é uma “ideologia”, apenas porque projeta no corpo humano um ideal de equilíbrio inexistente na prática?

Afinal, de que “ecologistas” Zizek está falando? Não haveria os que, sem incorrer em grande romantismo conservador, apostam em formas de agricultura e indústria menos agressivas ao meio ambiente, e, coincidentemente ou não, pensam num modelo mais comunitário ou equitativo de produção de bens?

Seria “ideologia conservadora” considerar um dos efeitos maléficos do capitalismo a destruição do meio ambiente?

Seria o capitalismo “irreformável”, aliás? Não temos visto, ao longo dos últimos dois séculos, uma série de reformas bem sucedidas (provisórias mas bem sucedidas), do ponto de vista da esquerda, frente ao desastre ecológico e social da Inglaterra de 1820 por exemplo?

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A Era de T. S. Eliot

Por Marcelo Coelho
28/04/12 23:40

Caio Liudvik comentou com precisão, hoje no Guia de Livros da Folha, dois livros que também andei lendo. Um é de T.S. Eliot, “Notas para a Definição de Cultura”,  e outro de Russell Kirk, “A Era de T. S. Eliot”.
É difícil não concordar que o primeiro, apesar de curto, põe à prova a paciência do leitor, como sugere Caio Liudvik; o texto se dedica a uma espécie de “hiperprecisão” conceitual, querendo ser sempre rigoroso quando a questão é de pouca importância, e vago ou omisso quando temas mais amplos ameaçam surgir.
Russell Kirk, por sua vez, foi amigo e admirador de Eliot, e seu livro, uma detalhada biografia intelectual do autor dos “Quatro Quartetos”, vem tingido de intensa convicção conservadora.
Em todo caso, o tom de Kirk é mais amoroso do que enraivecido, e já um alívio ver o pensamento de direita expressar-se desse modo.
Tinha pensado em escrever sobre esses dois livros também, e por isso resolvi ler “The Conservative Mind”, uma espécie de introdução ao pensamento de direita a partir de Burke, escrita por Russell Kirk em 1952. Depois comento.
Estou lendo também a correspondência de Eliot, cujo terceiro volume deve sair em breve na Inglaterra. Comecei aí por 1913, antes do casamento de Eliot com Vivien Haigh-Wood. Ele estava com 25 anos, já estudando em Oxford (filosofia), depois de ter passado por Marburg, na Alemanha, e por Paris.
O casamento, como se sabe, causaria muita infelicidade a Eliot, dados os constantes ataques nervosos de Vivien, que terminaria internada.
Eliot, em especial nos seus ensaios, sempre me pareceu uma personagem muito longe de simpática. Um bocado esnobe, muito estraga-prazeres, provocador sem ser apaixonado, confundindo sutileza com espírito de minúcia, cheio de risinhos internos sem ser irônico nem engraçado.
Mas os elogios de Kirk à sua retidão como pessoa parecem confirmados nas cartas que li. Ele não fala uma vírgula sobre os ataques de Vivien; praticamente não fala mal de ninguém; passa muitas dificuldades financeiras no começo sem ceder à tentação de acusar os outros.
O preço disso é uma quase frieza, mesmo nas cartas para seus familiares. Até nas esparsas cartas para a mãe, logo após a morte do pai, ele se controla. Sabe-se de sua estética anti-romântica, segundo a qual o poeta escreve para fugir das emoções, não para expressá-las; ele levava a sério esse preceito.

T. S. Eliot, por SImon Fieldhouse (wikimedia)

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O Rio visto de cima

Por Marcelo Coelho
27/04/12 02:11

Duas fotos da exposição de Yann-Arthus Bertrand, em cartaz na Cinelândia.

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Mesa de sinuca

Por Marcelo Coelho
24/04/12 13:13

O artista João Werner, de Londrina, convida para sua exposição de gravuras digitais (giclée). Ou seja, suas imagens são impressas digitalmente, com número limitado de cópias. A temática é urbana e popular. Eis aqui “Gafieira”:

(Repare em detalhes como: a tatuagem saindo da manga do jogador de sinuca; a menina negra de vestido verde; a mão que vai pegar o copo de cerveja… Há movimento em toda parte).

A exposição é em Londrina mesmo:

Visitação: de 30 de abril a 29 de junho de 2012
Local: Galeria João Werner, rua Piauí, nº 191, sala 71, 86010-420, Londrina, PR.
Horário: terças a sextas-feiras, das 14h às 20h, sábados, das 11h às 17h.

 

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Dia da Terra, Parque da Cidade

Por Marcelo Coelho
22/04/12 12:18

Bom Dia da Terra.

Vista do Parque da Cidade, em Niterói.

O Rio e Niterói (foto de Hermano Taruma)

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Na ponte de Kioto

Por Marcelo Coelho
22/04/12 01:13

Rakusan Tsuchiya (1896-1976) foi um gravurista japonês que fazia imagens para vender como cartões, num bloco único de madeira, como se fosse um carimbo. Eis uma cena de Kioto:


É quase uma caligrafia, um sketch, um cartum; o prazer está quando se alia caricatura com leveza.
As obras de Rakusan estão sendo coletadas no site Rakusan Project.

Tiro a informação do site Bibliodissey. Bom proveito!

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A regra dos 40 anos

Por Marcelo Coelho
21/04/12 14:07

Falei do declínio da nostalgia pelos anos 1950, e do crescimento da nostalgia pelos anos 1960, num artigo para a Ilustrada há um tempinho atrás:
Teremos de nos adaptar, agora, aos anos 60. É o que vejo em algumas novas lanchonetes paulistanas. No começo, a gente pensa que é a mesma coisa. Mas a diferença é promissora.

A fórmica e o plástico não deixam de estar presentes. Mas, em vez dos bancos fixos e dos sofazões vermelhos, surgem cadeirinhas mais leves, com perninhas de ferro, e encostos em tons pastel.

Pastilhas quadradinhas revestem as paredes. As luminárias, desistindo da horizontalidade fluorescente da década anterior, aparecem em pares delicados e cônicos. Certa tendência para o xadrez, para o riscadinho, substitui a volúpia das superfícies lisas e brilhantes.

A estética do seriado “Madmen”, com seus carpetes azul-claro, tubinhos verde-musgo, paredes rosa e cortinas de lavanda, vence as tonalidades quentes da década anterior.

A antiga aposta no “aerodinâmico” (carros com rabo de peixe, mesas de centro em forma de ameba, sutiãs como foguetes) é deixada de lado. O retilíneo, o leve, o justinho triunfam. Jane Mansfield dá lugar a Jean Seberg.

Há algo de mais andrógino, com efeito, nos anos 60 –basta dizer que os homens começaram a usar cabelo comprido, e que as calças compridas, não mais flutuantes, entraram de vez no vestuário feminino.

Deixam de existir, também, os tipos humanos clássicos da década de 1950. A dona de casa feliz na sua cozinha nova, o pai tranquilo com o barbeador elétrico, o menino de camiseta listrada e calça rancheira, foram tragados por algum aspirador gigante.

Surgem o universitário de gravata estreitinha e a adolescente que se liga em Paris. Acima de tudo, os negros começam a se tornar visíveis. Barack Obama, no fundo, tem um visual anos 60: foi a vitória, talvez frágil, sobre a hegemonia dos “fifties” iniciada com Ronald Reagan.

Num artigo para a revista “New Yorker”, Adam Gopnik formula a “regra dos 40 anos”, segundo a qual a nostalgia é sempre por quatro décadas atrás. A época que corresponde, segundo ele, à data do nascimento da maioria dos executivos dos estúdios e televisões, quarentões quando começam a ter poder. É uma teoria:

The seventies’ affection for the thirties—“The Sting,” “Paper Moon,” and so on—was one of the tonic notes of the decade, while the eighties somehow managed to give the Second World War a golden glow (“Raiders of the Lost Ark,” “Empire of the Sun,” “Hope and Glory,” “Biloxi Blues”), helped along by women working on the assembly line (“Swing Shift”).

In the nineties, nostalgia for the fifties took a distinctly sumptuary turn: think of the revivalist fad for Hush Puppies and Converse All Stars, or the umpteen variations that the Gap rang on its “Kerouac Wore Khakis” campaign. In “Men in Black,” a perfect piece of nineties entertainment, Tommy Lee Jones and Will Smith showed how skinny ties could help defeat even the fiercest extraterrestrials.

Our own aughts arrived with the sixties as their lost Eden, right on schedule. That meant too many sixties-pastiche rock bands to mention (think only of Alex Turner, of Arctic Monkeys, sounding exactly like John Lennon), with the plangent postmodern twist that in some cases the original article was supplying its own nostalgia: there were the Stones and the Beach Boys on long stadium tours, doing their forty-year-old hits as though they were new. With the arrival of “Mad Men,” in 2007 (based on a pilot written earlier in the decade), sixties nostalgia was raised to an appropriately self-conscious and self-adoring forty-year peak.

Em 1960, talvez com saudades de 1920...

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Um fotógrafo italiano

Por Marcelo Coelho
20/04/12 12:46

Nunca tinha ouvido falar do fotógrafo italiano Giuseppe Cavalli (1904-1961), mas aparentemente não estou sozinho nessa ignorância. O site artelista diz que ele é mesmo pouco conhecido fora da Itália. A coisa começa a mudar, pelo menos no que diz respeito à Inglaterra, com uma exposição de suas fotos na Estorick Collection de Londres.
Duas amostras da obra de Cavalli, uma sem título e sem data, a outra chamada “Esperando”, de 1948.

Há alguma coisa nessas fotos que parece fazer a passagem entre as paisagens metafísicas de De Chirico (agora em exposição no Masp) e os filmes do neo-realismo.

Algumas naturezas mortas de Cavalli, com bules de lata, fazem a mesma coisa com respeito à pintura de Giorgio Morandi: é um Morandi factual, realista –mas ainda mais desolado.

(Cavalli, Composição, sem data)

 

O mundo destruído do pós-guerra parece, aqui, abrir espaço à luz –com toda a solidão que vem junto.

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teimosia da imaginação

Por Marcelo Coelho
18/04/12 01:07

Deixei de lado, por questões de espaço, alguns comentários sobre a mostra “Teimosia da Imaginação” no artigo desta quarta para a Ilustrada.
Uma coisa que eu queria apontar, dentro das distinções entre “arte popular” e arte culta, é que hoje em dia até mesmo os artistas mais populares, em sua origem e modo de vida, podem facilmente estar informados sobre os desenvolvimentos da arte culta.
É difícil não ver algumas bandeirinhas e fachadas de Volpi nos quadros de Aurelino dos Santos (Salvador-BA, 1942); mais ainda, as construções do uruguaio Torres García estão presentes na geometria dessa pintura.

Aurelino dos Santos, no site catracalivre

Joaquin Torres Garcia, no www.allposters.com.br

Do mesmo modo que, no artigo, eu dizia que alguns quadros do “culto” Guignard passariam por arte popular aos olhos de algum estrangeiro alheio às nossas distinções internas de classe, também a obra de Aurelino dos Santos é perfeitamente “culta”, se ignorarmos as suas condições biográficas.
Talvez se possa dizer que o mais “popular” em seus quadros é aquela espécie de horror ao vazio, a necessidade do “preenchimento”, tão comum no artesanato –e que volta na exposição com os relevos, que já me cansaram um pouco, de Jadir João Egídio, de Divinópolis. Mas esses relevos não parecem, por vezes, os de Gauguin?
E se falarmos em horror ao vazio como característico de “arte popular”, um artista como Hundertwasser mereceria ser qualificado de folclórico também –não fosse clara a influência que recebeu de Klimt.

Hundertwasser, "A arca de Noé", no site allposters

Klimt, "A árvore da vida", no allposters

Seja como for, nem sempre a pintura primitiva, com todos os achados que possa ter, é capaz de criar um verdadeiro espaço no quadro; pode criar formas, imagens, mas o domínio do espaço é outra coisa, seja graças ao uso da perspectiva, seja no uso do vazio, dos intervalos na narração de uma cena, no estilhaçamento cubista, etc.
Numa pintura claramente “popular” e naif da exposição, feita por Nilson Pimenta, de Caravelas, Bahia, o espaço é entretanto criado maravilhosamente. Um jogador de sinuca se inclina sobre a mesa, enquanto à sua frente, montada na quina oposta, uma mulher observa seu jogo. Pode até nos entreter a ideia de que a conotação sexual seja inconsciente nessa imagem de taco e caçapa; mas duvido que o pintor não tenha desejado dizer exatamente aquilo que imaginamos.

Pouco importa. O interessante é que, na intenção de criar uma perspectiva da sala, o artista fez um jogo de triângulos, sutilmente esmaecidos por várias camadas de tinta (que pretendem imitar o rodapé meio descascado da parede da sala de jogos). Inventou uma porta se abrindo no vértice do triângulo, que dá para outro ambiente, o que reforça a sexualidade do tema principal do quadro –e já estamos longe de algo meramente instintivo.

Ou melhor, trata-se de algo tão instintivo quanto a arte de Picasso ou de qualquer outro artista “erudito”. Não quero dizer com isso que não existam diferenças entre uma coisa e outra. Mas sim que, em certo plano de realização estética, a relativa pobreza ou riqueza dos recursos, do repertório, das informações que cada artista possui não altera o que ele tenha de realmente satisfatório do ponto de vista formal. É o que ele faz com aquilo que tem, e não aquilo que ele tem, o que importa.

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Lixo eletrônico

Por Marcelo Coelho
13/04/12 07:21

Celulares quebrados, telefones inúteis, impressoras imprestáveis?

Recebo por email informações sobre o que fazer com sucata eletrônica. Há pontos de coleta em São Paulo, não inviáveis para quem mora nos Jardins: Unimed Seguros, al. Ministro Rocha Azevedo 366,
e ON3W Produtora, rua Faisão, 82, Vila Madalena.
Mais informações no site cidadaoeco.com.br

Eles dizem que 94% desse tipo de lixo é reutilizável.

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