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Marcelo Coelho

Cultura e crítica

Perfil Marcelo Coelho é membro do Conselho Editorial da Folha

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Orelhões em desfile

Por Marcelo Coelho
11/04/12 19:36

Abelha, Boca de Sapo, Ovo Estalado, Menina de Capuz, Pirulitão, O Que Você Tem na Cabeça?
A partir dessa lista meio aleatória, é difícil imaginar o que pode sair.
Mas estes são alguns dos títulos dos vencedores de um concurso organizado pela Telefonica.
A ideia, nos moldes da Cow Parade, foi convocar artistas para fazerem suas intervenções nos orelhões da cidade de São Paulo. Dos mais de 300 inscritos, foram selecionados 90.
A “Call Parade”, informa o release, começa a partir de 20 de maio.
Sempre bom alguma surpresa no cenário urbano, ainda mais depois de a “Cow Parade” já ter enchido um pouco. E orelhões sempre podem passar por uma boa intervenção plástica.

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voltaire de souza

Por Marcelo Coelho
10/04/12 18:44

Algumas crônicas recentes, ou nem tanto, publicadas no “Agora”.

ASSIM NÃO DÁ

Sujeira. Maracutaia. Corrupção.
É o clima de Brasília.
O dr. Severiano se espantava.
–Como? O Demóstenes metido nisso?
Sérias denúncias contra um senador.
–Ele era tão firme na luta contra a corrupção…
A secretária ouvia em silêncio.
–Contato com um bicheiro… quem diria.
Severiano tomou um gole do café.
–Glêice, minha filha… liga lá para o bicheiro…
Glêice teclou o número sigiloso.
–Alô… então, é sobre o caso do Demóstenes…
Uma pausa. Severiano continuou.
–Minha filha casou no ano passado.
Ele começou a gritar.
–E é só para quem tem panca de honesto que você dá presente?
Severiano desligou com um suspiro.
–Não existe maior injustiça do que um corrupto mal pago.
A desonestidade, por vezes, reclama seus direitos também.

VALOR DE UM DIPLOMA

Fraudes. Maracutaias. Burrice.
Vai mal a educação neste país.
Era tensa a reunião nas Faculdades Professor Pintassilgo.
–O MEC quer fechar a faculdade.
Diplomas falsos. Alunos fajutos. Ensino de fachada.
–Cadê o chefe do Jurídico?
O dr. Savínio chegou com a papelada.
–Por cem mil dólares a gente resolve com os fiscais.
–Cadê o chefe do Financeiro?
O dr. Grimaldi deu a ideia.
–Parcerias. Fala com o Quinzão.
Um dos principais traficantes da faculdade.
Em troca da grana, ele exigia exclusividade no comércio.
–Tudo bem. Alguma coisa mais?
–Queria também um diploma. Em Direito, de preferência.
Quinzão pensa na prisão especial em caso de imprevisto.
–Mas gosto mesmo é que me chamem de doutor.
Valorizar a educação é o ideal de todos.

A QUESTÃO É O RECHEIO

Beleza. Charme. Pilantragem.
A gangue das loiras traz medo à família brasileira.
Sequestros relâmpago. Realizados por mulheres de tipo nórdico.
Dona Walkíria tinha 70 anos. E estava revoltada.
–Tão bonitas… deviam é arranjar um casamento.
A TV mostrava as acusadas.
–Hum… essa aí nem loira é.
O relógio de cuco avisou.
Hora do cabeleireiro.
Duas amigas comentavam as notícias da semana.
–Essa gangue… me dá uma raiva.
Depois, uma paradinha na Confeitaria Doce Ilusão.
–Esquenta para mim esse pão de queijo, meu bem?
A garçonete virou de costas um momento.
Foi o tempo de Walkíria esconder três ovos de Páscoa na bolsa.
Na delegacia, ela diz que é culpa do Alzheimer.
A cor do cabelo não importa.
Pior é o que se guarda dentro da cabeça.

A HORA DO TAMBORIM

Samba. Cerveja. Carnaval.
Era grande a preocupação de dona Eurides.
–Nessa época, o Djalma fica louco.
Trinta anos de casamento.
–Meu batom você não pega, Djalma.
–Ahn? O quê?
–Ouviu? Nem minha combinação.
Usar as roupas da mulher era irresistível para o octagenário.
–Está surdo, Djalma?
Mas os sapatos de salto alto já metralhavam o asfalto citadino.
O Bloco das Bem-Amadas festejou a chegada do seu mais antigo folião.
O desânimo, entretanto, tomou conta do velho aposentado.
Ele já não acompanhava o ritmo dos tamborins.
Voltou para casa antes das seis.
–Cansou, Djalma?
–Ahn? O que você disse?
Ele não mais ouvia a mulher com nitidez.
–Fingiu de surdo a vida toda… acho que agora é pra valer.
Quando a hora é do surdo, não se ouve o tamborim.

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Freud, Jung, Sabina

Por Marcelo Coelho
10/04/12 03:19

Keira Knightley sempre teve o queixo meio levado para a frente (a única coisa meio estranha no seu rosto tão bonito).
Ela tirou partido disso nas primeiras cenas de “Um Método Perigoso”,
filme de David Cronenberg, fazendo o papel de uma jovem russa louca, entregue aos cuidados do dr. Carl Jung (Michael Fassbender) na virada do século 19.
Ficou muito convincente: mesmo um psiquiatra experimentado teria medo de chegar perto de uma beldade tão furiosa. Keira Knightley trabalha ainda melhor depois de curada: os acessos terminam, mas a extrema tensão psíquica continua rugindo dentro dela.
Não confiava muito na direção de Cronenberg para um filme de corte mais intelectual, onde o ponto forte é a inteligência dos diálogos e a citação de trechos da apaixonante correspondência entre Freud e Jung.
Não era ele o diretor de “A Mosca” e outras bizarrices patológicas com Jeremy Irons?
“Um Método Perigoso” é outro tipo de filme. Não conheço nada de Jung, mas em todo caso o que sei de Freud aparece no filme sem didatismo excessivo –a história confia no que bem ou mal o público já sabe ou imagina a respeito das divergências teóricas dos dois.
O que ressalta é a presença de dois homens muito inteligentes, discutindo suas ideias não como se fosse apenas para mostrá-las ao público, mas sim como se estivessem sendo de fato elaboradas no tempo da narração.
E há a presença de uma mulher, Sabina S. (Keira Knightley), tão ou mais inteligente do que os dois grandes psicanalistas. Desde o começo vemos de que modo sua inteligência, ao ser incentivada por Jung (que a convida a trabalhar como sua assistente) supera a própria loucura. Ela adivinha, com impressionante faro analítico, os segredos e inquietações do seu terapeuta.
Mas o filme não é mera exposição de divergências e métodos psicanalíticos. Por mais que Freud, Jung e Sabina tenham desvendado a psique, os personagens do filme estão desarmados diante de situações éticas e pessoais mais antigas do que a psicanálise: traição, inveja, rivalidade, amor-próprio.
Jung não se sai muito bem, ou pelo menos não mostra um comportamento exemplar, nem com Freud (Viggo Mortensen), nem com Sabina, nem com sua santa esposa (Sara Gaddon).
Freud é sábio até dizer chega nas cartas que escreve, mas sua vaidade ferida aparece claramente no filme. Sem que o filme sofra, entretanto, da vontade desmistificadora, sequiosa de escândalo, a que esses figurões tantas vezes são expostos.
Gostei de tudo –menos, talvez, da música, que não está errada em retrabalhar alguns temas da música de Wagner, mas sem muita imaginação.

Sabina S. é analisada por Jung

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sem coluna

Por Marcelo Coelho
28/03/12 00:34

nesta quarta não sai texto meu na Ilustrada porque estou com problemas na outra coluna, a vertebral. Mas vou me recuperando aos poucos. Já me recomendaram acupuntura, antiinflamatório, shiatsu, fisioterapia com choquinhos e diversos emplastos, tudo foi tentado caoticamente ao longo dos últimos 10 anos, e conforme (a meu ver) a coincidência entre o método e a hora de a dor passar alguma coisa dá certo. Essas crises têm sido menos frequentes, em todo caso, graças a exercícios regulares, ao crescimento de filhos que não mais preciso carregar no colo, e ao próprio passar do tempo, que faz a gente aprender a tomar cuidado com movimentos perigosos. Até depois.

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Futebol sim, bebida não

Por Marcelo Coelho
20/03/12 16:56

Não sei se levaria meus filhos para um jogo da Copa do Mundo; provavelmente não. Aliás, se depender de mim, quero passar essa Copa bem longe do Brasil, num lugar que não tome conhecimento de futebol. Canadá, quem sabe.
Mas falo como um pai que leva os filhos a estádios de vez em quando. Como eles têm 8 e 10 anos, procuro ir a jogos sem grande relevância.
O ambiente é tranquilo e pacífico.
Agora, se estivesse liberado o consumo de bebida alcoólica nesses jogos, nem morto levaria meus filhos para assistir.
Já é bastante o grau de intoxicação que o jogo em si pode provocar nas torcidas. De longe, num jogo desses, vi membros de uma torcida organizada brigando entre si.
Imagine com muitas cervejas na cabeça o que poderia acontecer… Se permitissem bebida nos estádios, de minha parte proibiria meus filhos de ir ao jogo.
De resto, cada país que tenha suas tradições. A vuvuzela na África do Sul foi um inferno para o mundo inteiro. A proibição do álcool nos estádios brasileiros seria o “incômodo” ao qual torcidas estrangeiras teriam de se acostumar.

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Mapa da arte urbana

Por Marcelo Coelho
20/03/12 03:01

Não sei se já pensaram em fazer isso na cidade de S. Paulo, mas a arte das ruas num bairro cult de Nova York já conta com um “visor” especial no Google maps, que pode ser acessado aqui. Do que pude ver, gostei especialmente de um objeto encostado num poste, fugindo ao modelo habitual dos grafites:

 

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A arte da polêmica cretina

Por Marcelo Coelho
17/03/12 12:50

Não vou citar nomes. Mas imagine que um grande jornal passa a publicar semanalmente os artigos de determinado professor. Em pouco tempo, o professor Z se descobre um agudo polemista. E acha que está na hora de “dizer certas verdades”.
Por exemplo, que as mulheres são mau caráter, que os negros são excessivamente bem tratados, que chega de ser legal com os gays, que a Inquisição Espanhola não foi tão má assim.
Mulheres, negros, gays e hereges protestam. Há quem ameace cancelar a assinatura do jornal. Outros leitores aplaudem. O debate pega fogo.
O leitor mais ou menos neutro e equilibrado pensa assim: “bom, não concordo com o cara, mas que ele é polêmico é”. No jornal, todos concordam: os artigos de Z. suscitam discussão.
É verdade.
Mas a questão é: que tipo de discussão o jornal está querendo suscitar?
Poderia haver um articulista negando semanalmente a existência do Holocausto.
Choveriam cartas dizendo que o articulista é anti-semita e mentiroso. Outras cartas viriam, dizendo que Y teve a coragem de escrever o que muita gente pensava, mas não se sentia à vontade para dizer.
Puxa, ele suscita muita discussão.
Mas o jornal que estivesse interessado em suscitar discussão sobre a existência do Holocausto está perdendo uma oportunidade de suscitar discussões bem melhores.
É claro que uma opinião grosseira, provocativa, preconceituosa e leviana suscita mais “polêmica”. A polêmica estará, entretanto, no nível Z.

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Entendo pouco de economia...

Por Marcelo Coelho
09/03/12 12:47

Mas faço dois pequenos comentários, lendo o jornal de hoje.
A participação do setor industrial na economia brasileira caiu aos níveis de 1956, diz a manchete. Só 14,6% do PIB foram produzidos pela indústria no ano passado.
“A queda da indústria no PIB é a prova do processo de desindustrialização”, diz Paulo Skaf, presidente da FIESP.
Calma. Se entendo bem, desindustrialização é quando empresas fecham e deixam de produzir coisas. Pode ser que isso esteja acontecendo em vários setores, mas os números divulgados hoje não têm necessariamente a ver com isso.
A queda da indústria no PIB pode apenas significar que comércio, agricultura e pecuária passaram a produzir muito mais.
O auge da participação da indústria no PIB foi em 1985. Tudo indica que estamos melhor agora do que naquele ano.
***
Mais um comentário. “Adesão a calote grego deve superar 75%”, diz o jornal.
Ou seja, bancos alemães, franceses e gregos aceitaram uma perda de 53,5% no valor dos títulos que possuíam da dívida da Grécia. Pelo que restou, receberão juros menores e em prazo maior.
Não entendo o bastante de economia, mas a notícia não combina com a habitual crítica de que “os bancos não perdem nada” com a crise.
E se perdessem mais ainda? Parece-me claro que se falissem ou coisa parecida a crise seria imensamente maior.
O problema não é “fazer os bancos pagarem”. A questão é entre ricos e pobres, não entre “bancos” e “sociedade”. A questão é saber se os impostos para os ricos sobem mais que os impostos para os pobres, e se simplesmente apertar o cinto dos ricos rende o suficiente para fechar as contas da Grécia, sem sacrifícios a pensionistas, por exemplo.

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Mau gosto de Nava

Por Marcelo Coelho
25/02/12 13:25

Falei do convencionalismo e do mau gosto presente em vários trechos das memórias de Pedro Nava, cujos dois primeiros volumes resenhei para a “Ilustrada” de hoje.
Um aspecto que prejudica bastante “Baú de Ossos”, além do detalhismo da genealogia, é o esforço, em última análise puramente verbal, de imaginar cenas da vida de antepassados, sem outro recurso para isso do que o lugar comum.
Veja-se isto, na página 50 da nova edição da Companhia das Letras.

Como se terão entrevisto meu avô e minha avó? Nas ruas de areia branca, só cortadas pelos carros do negociante português Carneiro e do coronel José Albano? (…) Nas missas dominicais a que as senhoras e donzelas abastadas e as mulheres do povo compareciam de saia balão ou rodada(…)? Nos passeios das famílias às praias, em noites de luar, quando a teoria das moças em flor seguia rente ao mar, todas se segurando à cinta e cantando? Ainda à luz da lua nas rodas cheias de riso que se formavam na porta das casas, as cadeiras na areia da rua?

É uma espécie de “evocação” do tempo dos lampiões de gás e dos bilboquês, mas –especialmente problemático num livro de memórias—sem nada de vivido.

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Alexis Weissenberg

Por Marcelo Coelho
20/02/12 13:19

Numa antiga revista feminina francesa, surpreendi-me ao ler um adolescente (tratava-se de uma “pesquisa” sobre a nova geração) dizer que seu ídolo, longe de ser Indiana Jones, o papa ou Margaret Thatcher, era Alexis Weissenberg.
O grande pianista morreu recentemente, mas é duvidoso que outros, além daquele adolescente, chorem pelo que aconteceu.
Sua imagem, como a de Rachmaninov, é a de um artista sério e antipático, perfeito na técnica, alheio às expectativas do público. Ideal para Bach e Stravinsky, por exemplo.
http://www.youtube.com/watch?v=dKV1Sk_CWDA&feature=related

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